Título: | MOVIMENTOS SOCIAIS DE IMIGRANTES BOLIVIANAS/OS EM SÃO PAULO: UMA ANÁLISE CARTOGRÁFICA E CRÍTICA SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES RECENTES NO CAMPO DAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS | |||||||
Autor: |
VANESSA GOMES ZANELLA |
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Colaborador(es): |
JOSE MARIA GOMEZ - Orientador |
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Catalogação: | 12/ABR/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37719&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37719&idi=2 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37719&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37719 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta dissertação tem por objetivo analisar e compreender os significados, os modos de organização e as particularidades dos movimentos sociais de imigrantes bolivianas/os na cidade de São Paulo, a partir da década de 1980. Busca também, por consequência, examinar as transformações sociais provenientes da presença e ação coletiva destes movimentos, que modificam, direta ou indiretamente, relações na sociedade receptora, na comunidade migrante e nas políticas estatais. Para tanto, fez-se necessário compreender, preliminarmente, a realidade complexa na qual se inserem os/as sujeitos/as da ação social, bem como a que permeia sua origem. Assim, uma série de dinâmicas, macro e microestruturais, foram examinadas, por meio das contribuições da teoria crítica e da cartografia social como técnica metodológica. Ao final do trabalho, foi possível identificar lugares que estas/es migrantes ocupam tanto no atual ordenamento mundial – marcado por diferenciações dicotômicas como norte/sul, centro/periferia, desenvolvido/subdesenvolvido – quanto no próprio espaço urbano e sócio-político da cidade de São Paulo – superfície/subterrâneo, público/privado, nacional/estrangeira/o. Entende-se, portanto, que a definição de tais espaços passa, obrigatoriamente, pela produção geográfica de desigualdades advinda do processo de desenvolvimento do capitalismo neoliberal na América Latina, agravada pelo arranjo excludente do espaço urbano nas megacidades e pela composição do complexo estrangeira/o – pobre – indígena – latino-americana/o – indocumentada/o – mulher, os quais configuram tais movimentos sociais como marginais e subalternos na busca pela alteração, ainda que parcial, deste quadro.
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