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Título: O PAPEL DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL NAS POLÍTICAS DA TROIKA EM RELAÇÃO À CRISE GREGA: UMA CRÍTICA NEOGRAMSCIANA
Autor: LUCAS SILVA FERREIRA NUNES
Colaborador(es): LUIS MANUEL REBELO FERNANDES - Orientador
Catalogação: 28/MAR/2019 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37523&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37523&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37523
Resumo:
De acordo com a visão neogramsciana, instituições internacionais tem o papel de fortalecer hegemonias por serem propagadoras de ideologias e serem capazes de fortalecer a criação de consensos, como também de silenciar tentativas contra-hegemônicas. O Fundo Monetário Internacional, desde sua criação em 1944, vem auxiliando na sustentação de ideologias hegemônicas, sofrendo transformações e adaptando-se aos desafios que o sistema global de acumulação capitalista o impõe na medida em que crises emergem. Com crise da Grécia, o FMI após anos de críticas sobre seus programas de financiamento, foi requisitado em conjunto às instituições europeias Banco Central Europeu e Comissão Europeia, estabelecendo o que ficou conhecido como Troika para auxiliar nas políticas de reestruturação macroeconômica da Grécia. Entretanto, a hipótese que se investiga é de que, em vez da atuação do Fundo nas políticas da Troika tenha se apresentado como uma oportunidade para a instituição recuperar sua legitimidade internacional, na verdade, a instituição teve um papel reduzido, sendo utilizada como válvula de escape para fortalecer o discurso de austeridade na União Europeia na construção das condicionalidades dos programas de financiamento, que restringiram o conjunto de alternativas macroeconômicas da Grécia em concordância mais aos interesses europeus do que país.
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