Título: | IDOSOS, TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO | ||||||||||||
Autor: |
CLAUDIA STAMATO |
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Colaborador(es): |
CLAUDIA RENATA MONT ALVAO BASTOS RODRIGUES - Orientador MARIA MANUELA RUPP QUARESMA - Coorientador |
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Catalogação: | 18/FEV/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36934&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36934&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36934 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Essa tese de doutorado intitulada Idosos, tecnologias de comunicação e socialização surge do interesse pelas transformações ocorridas atualmente devido ao processo de envelhecimento populacional. No Brasil ele se iniciou a cerca de 50 anos, mas diferentemente dos países desenvolvidos, as mudanças ocorreram em uma velocidade tão grande que dificultou a implementação de políticas públicas, bem como o reconhecimento e a adaptação social de toda uma população. O crescimento do segmento dos mais velhos e a diminuição da taxa de natalidade alteraram a estrutura populacional e naturalmente modificaram as interações sociais. Concomitante a isso a evolução das tecnologias digitais vem impactando na vida das pessoas com contínuas inovações e mudanças nas interfaces de comunicação. Se a comunicação nos tempos pós-modernos se dá em grande parte via objetos tecnológicos (celulares, smartphones, desktops e notebooks, tablets e etc) e meios digitais (softwares, aplicativos, sites, redes sociais e etc), qualquer faixa etária da população deve interagir com essas tecnologias a fim de participar das trocas sociais e de informação no seu meio social. O envelhecimento humano tem características que levam a perdas naturais físicas, cognitivas e sociais. Entre as diversas consequências advindas dessas perdas há a diminuição da rede social do idoso e as dificuldades de renovação ou adaptação às mudanças do seu meio. Dessa forma acreditava-se haver uma dificuldade dos idosos em acompanhar a evolução dos objetos tecnológicos de comunicação de maneira a interferir na manutenção e no aumento das suas relações sociais. Esta pesquisa teve por objetivo levantar o uso de objetos tecnológicos de comunicação pelo segmento dos idosos e responder se esse uso tem alguma relação com a sua socialização. Para isso, foram realizadas: uma revisão bibliográfica sobre o envelhecimento populacional mundial e brasileiro,
sobre a relação dos idosos com os objetos tecnológicos, bem como foram levantados e compreendidos os conceitos referentes à socialização pós-moderna; também houve a aplicação de entrevistas semiestruturadas em idosos, a fim de obter uma compreensão qualitativa do público alvo a respeito do uso das tecnologias de comunicação, e um questionário online para quantificar esse uso. Buscou-se, através dessas técnicas, identificar a frequência de uso dos objetos tecnológicos e meios de comunicação, verificar as atividades realizadas e os grupos sociais associados a elas e comparar o comportamento das três faixas de idosos (de 60 a 69, de 70 a 79 e de 80 anos em diante) com o grupo dos mais jovens. Foi possível constatar haver uma relação direta entre o uso da tecnologia e a forma de socialização realizada nos dias de hoje e perceber diferenças comportamentais entre as faixas etárias dos idosos e uma grande proximidade da terceira idade (de 60 a 69 anos) com o grupo dos mais jovens. Esse trabalho contribui para o aprofundamento do conhecimento do perfil comportamental do idoso brasileiro, que diferentemente do senso comum, não apresenta apenas o quadro de perdas e de desesperança com que costuma ser retratado. Hoje o idoso é mais saudável, mais engajado, mais produtivo e busca estar inserido não apenas entre idosos, mas em todos os grupos sociais.
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