Logo PUC-Rio Logo Maxwell
ETDs @PUC-Rio
Estatística
Título: O DIA EM QUE O PASSADO SURGIU NO HORIZONTE DO PAÍS DO FUTURO: TEMPOS E ESPAÇOS PÓS-COLONIAIS NO PORTO DO RIO DE JANEIRO
Autor: LUCIANA TEIXEIRA MARTINEZ
Colaborador(es): MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO - Orientador
MAIRA SIMAN GOMES - Coorientador
Catalogação: 30/JAN/2019 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36360&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36360
Resumo:
A partir da imagem da Casa de Portugal (um navio-imitação das caravelas portuguesas cravejado de símbolos de exaltação ao colonialismo) atracada em frente ao Porto Maravilha, durante as Olimpíadas de 2016, a dissertação pretende refletir sobre as formas como a violência colonial é pensada, incorporada e ignorada temporal e espacialmente na sociedade contemporânea brasileira. Para isso, a pesquisa parte desta imagem específica para uma análise mais ampla do projeto Porto Maravilha, com atenção a alguns dos espaços erguidos e/ou reformados por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2016, e circuitos a pé feitos na região. Trabalha-se com a contraposição de uma concepção disciplinadora do espaço (Porto Maravilha) e a ideia de espaço-palimpsesto, representado pela própria zona portuária e que se caracteriza como um espaço em que se sobrepõem diferentes camadas de tempo, de modo a afirmar coexistências, encontros, conexões. A hipótese a ser investigada é a de que a condição de possibilidade para pensar um futuro de progresso, no âmbito do Porto Maravilha, seria a noção de uma reconciliação do Rio com seu passado violento e, portanto, o restabelecimento de uma suposta harmonia que é vista como própria à cidade e aos brasileiros em geral. Tal narrativa, por sua vez, envolve diretamente a noção de que o que funda o Brasil é o encontro colonial harmônico entre diferentes raças e culturas.
Descrição: Arquivo:   
NA ÍNTEGRA PDF