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Título: CIDADE, CULTURA E RESISTÊNCIA: O NOVO MUSEU DA IMAGEM DO SOM DO RIO DE JANEIRO E A CULTURA CARIOCA
Autor: GABRIELLE DA COSTA MOREIRA
Colaborador(es): JOSE CARLOS SOUZA RODRIGUES - Orientador
Catalogação: 28/JAN/2019 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36305&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36305&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36305
Resumo:
A construção de uma nova sede para o cinquentenário Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro na praia de Copacabana é parte do momento de requalificação da cidade do Rio que busca imprimir um viés turístico e cosmopolita à cidade. O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado através da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O projeto arquitetônico assinado pelo escritório americano Diller Scofidio ocupa uma área total de sete mil metros quadrados, no endereço Avenida Atlântica n 3432, conhecido endereço da cidade que antes era ocupado pela discoteca Help. O prédio foi idealizado para se tornar um ícone arquitetônico para a cidade e para Rio no momento em que a cidade se volta para o competitivo sistema global. O objetivo principal da tese é demonstrar que o Novo Museu tem um duplo propósito integrado. Ao ser lugar de guarda de um importante acervo da cultura carioca visa consolidar valores estéticos e estilos de vida considerados tipicamente cariocas, que muitas vezes são tratados como metonímias da nação, mas que no MIS são convocados a conclamar a identidade carioca como parte do deslocamento do Rio-nacional para o Rio-local. Ao mesmo tempo, o conjunto de ideias que atravessa a elaboração da nova sede do MIS esbarra constantemente na noção de resistência, termo que acompanha o imaginário da cultura carioca como vetor de elaboração de uma identidade local que tensiona o imaginário nacional, buscando recuperar o protagonismo de uma narrativa hegemônica carioca de alguma forma perdida. A resistência é um conceito-chave nesse processo, que permite deslocar para o plano cultural as disputas discursivas e políticas que cercam os jogos de poder em torno da relevância econômica, cultural e política do Rio no cenário nacional desde a transferência da capital. É fundamentalmente no campo das manifestações culturais que esse processo irá se desenvolver, embaralhando o potente imaginário do Rio e da cultura carioca como resistência com um conjunto de valores e imposições que parecem a todo instante questionar a legitimidade e o valor cultural (e político) da cidade e de sua cultura.
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