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Título: (RE)IMAGINANDO RESISTÊNCIA: NARRATIVAS DO MAGREBE PÓS-COLONIAL E OS LIMITES DAS RI
Autor: JESSICA DA SILVA CORREIA DE OLIVEIRA
Colaborador(es): CAROLINA MOULIN AGUIAR - Orientador
ALINA SAJED - Coorientador
Catalogação: 25/JAN/2019 Língua(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36303&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36303
Resumo:
O Magrebe é uma região localizada entre diversos mundos - africano, ocidental, oriental, pan-árabe, islâmico, para citar alguns – e, portanto, permeada por uma série de representações e narrativas que tentam capturar e conferir sentido à essa diversidade e os tipos de encontros que suscita. O presente trabalho é uma investigação sobre a política das narrativas no âmbito da chamada Literatura Pós-Colonial Francófona do Magrebe – mais precisamente nos escritos de Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine e Jacques Derrida. Dentre outros pontos de interseção, tais escritores explicitamente abraçaram em suas produções textuais a tarefa de (re)imaginar suas respectivas sociedades e, principalmente, suas subjetividades (posição de sujeitos) enquanto intelectuais franco-magrebinos no contexto pós-colonial e subsequentes processos de construção da nação pelos Estados pós-coloniais da região. Dessa forma, a tese se centra na política da imaginação, desencantamento, mas também na esperança que une esses escritos, e chama atenção para o mundanismo dos textos (worldliness of texts) – conceito cunhado por Edward Said –, num esforço tanto de situar textos em seus contextos como de discutir o potencial e os limites das estratégias narrativas (e da imaginação crítica) em promover a mudança política. Busca-se então avançar a noção de narrativas como atos políticos à medida em que se lança luz sobre o contexto turbulento em que surge a literatura pós-colonial francófona do Maghreb, bem como sobre sua constante reinvenção enquanto espaço de resistência e contestação. Argumenta-se ainda que existem paralelos relevantes entre a política de (re)imaginação que se desprende desses textos e as reflexões que têm sido avançadas por um conjunto de intelectuais de RI acerca do lugar das narrativas enquanto metodologias alternativas para compreender o internacional e o global. Quais as implicações dessa renovada atenção aos tropos da narrativa, voz e reflexividade enquanto problemas teóricos legítimos no estudo das relações internacionais e globais? Que tipos de ansiedades e esperanças tal movimento em direção às estratégias narrativas – seja como modo de comunicação do conhecimento seja como modo de conhecer, (re)imaginar e, assim, (re)contar o mundo – suscita no campo das RI? Ao fornecer possíveis respostas a esses e outros questionamentos, esta tese de doutorado busca ainda promover/imaginar um encontro entre narrativas sobre/ a partir do Magrebe e narrativas sobre / a partir da teoria de RI em suas semelhantes tentativas de representar e compreender o internacional e o global.
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