Título: | OTIMIZAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE PELOTAS DE MINÉRIO DE FERRO | ||||||||||||
Autor: |
CAMILA GOMES PECANHA DE SOUZA |
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Colaborador(es): |
SIDNEI PACIORNIK - Orientador KAREN SOARES AUGUSTO - Coorientador |
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Catalogação: | 03/JAN/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=35971&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=35971&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35971 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A porosidade e o arranjo espacial dos poros são essenciais para a transferência
de calor e para o processo de redução das pelotas de minério de ferro em fornos
siderúrgicos. Portanto, a caracterização microestrutural das pelotas torna-se
importante para o controle de qualidade do produto final, o aço, auxiliando no
entendimento de seu comportamento nos altos-fornos. Atualmente, as técnicas mais
utilizadas para a caracterização são a microscopia ótica, que oferece resultados
somente bidimensionais e com isso não representa exatamente a realidade; e a
Porosimetria por intrusão de mercúrio, na qual utiliza-se mercúrio, que é altamente
nocivo à saúde humana, e avalia apenas poros conectados com a superfície. Além
disso, são técnicas consideradas destrutivas, ou seja, não é possível fazer outras
análises porque há a perda do material. Este trabalho propõe otimizar uma
metodologia de caracterização tridimensional de porosidade em pelotas a partir da
técnica de Microtomografia Computadorizada de Raios X (microCT) – que é uma
técnica não destrutiva e fornece informações tridimensionais, porém apresenta
limitações relacionadas ao tempo de análise e resolução – e análise e processamento
das imagens geradas. Foi possível caracterizar em 3D a porosidade de amostras
cedidas pela empresa Vale, a partir da distribuição espacial e obtenção do volume
dos poros, além da discriminação de poros abertos e fechados por uma nova
metodologia desenvolvida. Assim, a metodologia de aquisição foi otimizada,
alcançando-se uma redução de tempo para todas as análises - foram necessárias 3
horas para a análise de uma pelota inteira. Confirmou-se que a resolução de fato
causa grande impacto na caracterização de porosidade em pelotas de minério de
ferro, evidenciado na grande diferença entre os percentuais de porosidades medidos
nas diferentes resoluções alcançadas: 14,83 por cento para 7,6 micrometros, 23,69 por cento para 4 micrometros e 26,75 por cento para 2 micrometros.
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