Título: | CAPAS DE DISCO: MODOS DE LER | ||||||||||||
Autor: |
AICHA AGOUMI DE FIGUEIREDO BARAT |
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Colaborador(es): |
JULIO CESAR VALLADAO DINIZ - Orientador FREDERICO OLIVEIRA COELHO - Coorientador |
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Catalogação: | 01/OUT/2018 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=35282&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=35282&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35282 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Capas de disco: modos de ler busca chaves de leitura para compreender a relação entre a música e a cultura visual no século XX e início do XXI. Ao deslocar o objeto de uma discoteca, seu espaço tradicional de fruição musical, e trazê-lo para o campo dos estudos culturais, uma infinidade de leituras se apresenta. As capas são uma forma de arte muito particular, analisá-las é fundamental para entender as diversas formas em que seus mecanismos operam. A música é, por sua vez, um instrumento importantíssimo para entender a cultura visual de forma mais ampla. Este trabalho se vale de ferramentas do campo da história da arte e de outros dispositivos analíticos interdisciplinares para explorar as imagens e sua potência. O argumento central da tese defende a ideia de que as capas contribuem para a construção de um sentido musical, enriquecendo o processo estético do fruidor. Os anos 1950 foram essenciais para firmar a capa
como elemento primordial para o disco. Foi também a partir dos anos 1950 que artistas plásticos e fotógrafos penetraram no mercado das gravadoras, vendendo seus talentos e experimentando concepções visuais inovadoras em capas. Ou seja: a criatividade de alguns capistas abriu novos caminhos e permitiu explorar novas concepções para as artes de LP. Procura-se, assim, mostrar que as capas foram locus privilegiado e fértil de expressão para diversos fotógrafos e artistas plásticos consagrados se expressarem em escala industrial. Esta tese busca entender a capa para além da simples ilustração e compreendê-la não só como invólucro ou objeto de design, mas principalmente como objeto artístico, tão importante quanto o
conteúdo. Estão em foco neste trabalho principalmente dois aspectos que se complementam. Por um lado, analisa-se a capa de disco como campo de experimentação artística, ou seja, um suporte de trabalho para inúmeros artistas plásticos e fotógrafos. Por outro, que não deixa de complementar esse mesmo campo, reflete-se sobre a capa como suporte para o retrato do sujeito, no sentido restrito de portrait, que subentende tecer laços com o gênero pictórico secular.
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