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Título: OLHA EU AQUI DE NOVO!: A TOMADA DAS RUAS EM 2013 E SUA POESIA INESGOTÁVEL
Autor: BEATRIZ DIOGO TAVARES
Colaborador(es): JULIO CESAR VALLADAO DINIZ - Orientador
Catalogação: 16/AGO/2018 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34812&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34812&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34812
Resumo:
A presente tese aborda os atos que tomaram as ruas do Brasil a partir de junho de 2013, sob perspectiva ao mesmo tempo estética e política. Seguindo a própria estética múltipla dos atos, o texto, escrito na forma de diários, lança mão de um vasto universo de referências culturais. Escrito na primeira pessoa e trazendo as questões para o momento atual, o trabalho evidencia a dimensão da presença na experiência estética (assim como na política pela via da ação direta). Em um processo antropofágico, a escrita transita por postagens no Facebook, fotografias, poesia, performance, teatro, cinema, grafite, desenhos animados, filosofia, história e carnaval. A tese não se propõe a explicar os atos ou fixá-los na História, mas, ao contar histórias, usa os acontecimentos como fonte de inspiração para uma nova criação, com uma escrita reflexiva sobre o mundo, a cultura, a arte, a política, a vida urbana e o próprio momento presente. O foco está em um corpo singular que atravessou as ruas do Rio de Janeiro em certos momentos de intensidade (de 2013 a 2016), deixando também seus rastros na cidade. Ao afirmar que 2013 não acabou, o que a autora pretende não é revelar o que seriam as suas consequências no Brasil de hoje, mas sim chamar a atenção para a sua abertura inexorável, que não permite conclusões fáceis. Por isso, a própria tese permanece inconclusa. É um ensaio poético, que busca captar aquilo que de 2013 a autora considera a sua poesia inesgotável. 2013 era um grande movimento de ocupação das cidades ressignificando espaços e vidas. E como aqueles manifestantes que sempre retornavam após os ataques da polícia cantando Olha eu aqui de novo!, há algo que sempre volta, que não se rende à dispersão imposta e ainda faz questão de tirar sarro dançando. A tese é essa dança.
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