Título: | A PROXIMIDADE COM A LOUCURA E COM O LOUCO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DAS PESSOAS DA REDE DE RELAÇÕES DOS INDIVÍDUOS COM TRANSTORNOS MENTAIS | ||||||||||||
Autor: |
MARIA CRISTINA LOUREIRO CRUZ |
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Colaborador(es): |
IRENE RIZZINI - Orientador |
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Catalogação: | 29/MAI/2018 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34061&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34061&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34061 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese se propõe a discutir as representações sociais da loucura e do lugar
social do louco, cujo objetivo se articula à avaliação de Paulo Amarante (2007)
sobre a importância da dimensão sociocultural relativa aos desdobramentos da
Reforma Psiquiátrica Brasileira para o processo de desinstitucionalização, que
prevê a reinserção social das pessoas com transtornos mentais. A Teoria das
Representações Sociais por sua abordagem processual, com Serge Moscovici,
Denise Jodelet e Angela Arruda, dá suporte para o entendimento e para a
aproximação do objeto trabalhado. A Cartografia de Deleuze e Guattari, também
acessada através da leitura de Virgínia Kastrup e Roberta Romagnoli, e a Análise
de Conteúdo de Bardin (2011) são as ferramentas teórico-metodológicas utilizadas
para o acompanhamento do processo e a análise do material produzido pelos 29
entrevistados nos dois campos da pesquisa. A análise de conteúdo mostra as
representações sociais do louco com características simultâneas e polares de
agitação e agressividade ou tranquilidade e docilidade, e também como alguém
que não é normal. A casa e a família foram apontadas como lugar social a ser
ocupado pelo mesmo, e não os hospitais psiquiátricos. A loucura foi representada
como doença, distúrbio, necessitando de medicação para seu controle e facilitação
do convívio social, mas também as terapias foram apontadas como parte essencial
do tratamento. A comunidade ainda oferece resistência à convivência com as
pessoas com transtornos mentais por medo de violência e de perdas materiais,
pedindo a internação das mesmas. A internação foi representada como necessária
nos momentos de crise ou surto dos loucos. Os contornos mais finos e/ou
singulares relacionados ao mapeamento das representações sociais podem ser
identificados no exercício cartográfico a partir de três entrevistas escolhidas, e, na
expressão das imagens produzidas pela pesquisadora, utilizando a linguagem
visual para abordar aspectos do objeto e do processo como um todo.
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