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Título: CHINA E O REALISMO: A ROTA DA SEDA COMO PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO E PROJEÇÃO DE PODER
Autor: EDUARDO PALMA DE SEIXAS
Colaborador(es): LUIS MANUEL REBELO FERNANDES - Orientador
Catalogação: 29/MAI/2018 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34054&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=34054&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34054
Resumo:
O vertiginoso crescimento econômico da China das últimas décadas estabeleceu o país como uma das grandes potências de primeira grandeza do sistema internacional. Mesmo com a redução do ritmo do crescimento, estima-se que a China em breve se tornará a maior economia do mundo. O registro histórico indica que a ascensão econômica da China será acompanhada por sua ascensão política e militar. Conforme a teoria do realismo ofensivo, a China buscará ampliar sua esfera de influência sobre seu entorno geográfico com o intuito de estabelecer uma hegemonia regional. Essa dissertação irá argumentar que a iniciativa One Belt, One Road (OBOR) é a principal ferramenta das autoridades em Pequim para estabelecer uma hegemonia chinesa sobre a Eurásia. Por meio do investimento em infraestrutura no grande continente, a China irá criar uma rede de transporte terrestre e marítima que garantirá ao país acesso às principais rotas comerciais e energéticas da Eurásia, reduzindo sua vulnerabilidade no que diz respeito ao escoamento de suas exportações e ao acesso às importações de matérias primas. Argumenta-se que a OBOR é uma estratégia de duas frentes, simultaneamente baseada nas teorias de poder terrestre e poder naval, conforme os ensinamentos de Halford J. Mackinder e Alfred T. Mahan, respectivamente. Por fim, a posição dos Estados Unidos - os principais defensores da manutenção da atual distribuição de poder -, e das grandes potências vizinhas à China serão analisadas, pois a contínua expansão dos interesses internacionais da China está criando atritos ainda longe de serem resolvidos, particularmente na Ásia Central, no mar da China Meridional e no mar da China Oriental.
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