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Título: AH... NÃO TEM AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA? ENTÃO EU VOU EMBORA!: O ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO E A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
Autor: ANA PAULA DA SILVA SANTOS
Colaborador(es): VERA MARIA FERRAO CANDAU - Orientador
Catalogação: 25/MAI/2018 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=33979&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=33979&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33979
Resumo:
A Educação Física parece ser uma das disciplinas mais esperadas na semana por grande parte dos alunos e alunas, durante o processo de escolarização. O fato pode ser analisado a partir da própria vivência do componente que, em geral, rompe com a fixidez do corpo, possibilitando outros espaços de movimento e reflexão. Porém, nem sempre o repertório de gestos e práticas corporais é valorizado e reconhecido pelo espaço da escola. Tal contexto pode ocasionar o engessamento de modos de se conceber as diferenças de gênero, classe, raça, sexualidade, idade, habilidade motora, etc. Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo analisar como as questões relacionadas às diferenças culturais são tratadas pelos/as professores/as nas aulas de Educação Física do ensino médio no cotidiano de uma escola pública estadual do RJ. O interesse por investigar o ensino médio se deu pelo fato do ensino da Educação Física neste segmento ainda ser um assunto pouco abordado na área, talvez pela dificuldade dos professores/as e alunos/as em superar a famosa aula rola bola, ou ainda pelo sentimento de fracasso que ronda este segmento de ensino marcado pelo forte viés esportivizante e pela descontextualização com a cultura juvenil. Para o estudo, optamos por investigar as aulas de Educação Física de uma escola estadual, situada no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. Foram analisados o Projeto Político Pedagógico da escola, o currículo mínimo de Educação Física do Estado e os planos de curso dos/as professores de Educação Física. Também foram observadas aulas de Educação Física e, por fim, foram realizadas entrevistas com professores/as de Educação Física, diretores/as e coordenadoras da escola em questão. Concluímos que as diferenças culturais são percebidas no contexto das aulas de Educação Física, ora como um problema a resolver, ora como uma possibilidade de reconhecimento e respeito ao outro, embora, tais questões não sejam reconhecidas de forma explícita nas propostas curriculares vigentes. Defendemos neste estudo a consideração das diferenças culturais como constitutivas de todos e todas, e, portanto, uma questão fundamental a ser discutida nas práticas pedagógicas, no conhecimento escolar, nas relações interpessoais e, em suma, no currículo escolar.
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