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Título: QUEM CONSTRÓI E GERENCIA A HISTÓRIA E MEMÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES?: UM ESTUDO SOBRE AS EMPRESAS PRODUTORAS DE HISTÓRIAS ORGANIZACIONAIS
Autor: JULIANA MOLINA BINHOTE
Colaborador(es): ALESSANDRA DE SA MELLO DA COSTA - Orientador
Catalogação: 26/FEV/2018 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=33116&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=33116&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33116
Resumo:
A literatura predominante em Administração preconiza que a vantagem competitiva das organizações depende da capacidade da organização aprender a aprender e dinamizar seus processos e rotinas organizacionais de forma a internalizar o conhecimento gerado pela interação de seus atores organizacionais e o ambiente externo. Essa preocupação tem gerado diversos estudos voltados para a forma pela qual esse conhecimento é gerado, organizado e armazenado e, voltando-se cada vez mais para o papel da história na estratégia da empresa e na construção de sentido organizacional interno e externo através da construção de centros de memória e gestão de documentos históricos organizacionais. No campo prático, cientes desse valor estratégico externo e interno do papel da memória, vinculando-o até mesmo a um dever de memória, ocorreram processos de memorialização de diversas organizações, com o surgimento de vários Centros de Documentação e Memória (CDM) e com a gestão de documentos históricos organizacionais. Contudo, poucos estudos discutem a importância da forma pela qual essas informações são colhidas, selecionadas e incorporadas ao sistema de conhecimento da organização e por quem são construídas. A contribuição deste estudo é aumentar a compreensão das políticas de gestão de memória organizacional, seja para fins de recuperação e disseminação de histórias e memórias, bem como sua utilização estratégica para fins de legitimação social e diferenciação do mercado através da identificação do que chamamos de organizações produtoras de história empresarial. Neste estudo foram identificadas as seguintes empresas consideradas como produtoras de história e memória: Grifo, Tempo e Memória, Expomus, Memória e Identidade e Museu da Pessoa. Em relação aos procedimentos metodológicos, os dados foram coletados a partir de (a) entrevistas com as empresas identificadas como as principais construtoras de história e memória organizacional; (b) pesquisa documental através dos sites e livros institucionais das organizações analisadas; (c) entrevistas e visitas técnicas com clientes/empresas contratantes desses serviços de construção de história e memória; e (d) entrevistas com representantes da associação brasileira de comunicação empresarial. A análise dos dados se deu a partir dos procedimentos da análise de conteúdo e gerou categorias identificadas a priori (histórico e equipe, portfólio de produtos, portfólio de clientes, relação com o mercado e dificuldades encontradas) e a posteriori (perspectiva do cliente/empresa contratante de algum produto/serviço realizado por cada empresa examinada). Por fim, a análise evidenciou uma homogeneidade das políticas de gestão de memória, de acordo com o pretendido pela organização contratante a forma pela qual essas políticas de memória serão difundidas dentro e fora da empresa, a utilização de narrativas construídas para o fim pretendido pela organização; e uma preconização de um dever de memória e de responsabilidade social histórica. Contudo, identificamos que o uso estratégico dos CDM ainda não alcançou todo o seu potencial, o que permitiu elencar algumas implicações gerenciais e sugestões de pesquisa futura.
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