Título: | VIOLÊNCIA URBANA E OMISSÕES ESTATAIS: DA IRRESPONSABILIDADE À RESPONSABILIDADE: UMA ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO À LUZ DA TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS | ||||||||||||
Autor: |
FELIPE PEIXOTO BRAGA NETTO |
||||||||||||
Colaborador(es): |
CAITLIN SAMPAIO MULHOLLAND - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 04/JAN/2018 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32558&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32558&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32558 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Violência urbana e omissões estatais: da irresponsabilidade à
responsabilidade – uma análise das transformações da responsabilidade civil do
Estado à luz da teoria dos Direitos Fundamentais investiga os rumos da
responsabilidade civil do Estado – sobretudo na modalidade omissiva –,
conectando o problema à questão da violência urbana. Embora a responsabilidade
civil do Estado (independentemente de culpa) já faça parte da tradição
constitucional brasileira há décadas, são raras as indagações teóricas – bem assim
as decisões judiciais – que responsabilizam civilmente o Estado pelos danos
sofridos pelos cidadãos resultantes da violência urbana (podemos dizer que
embora a responsabilidade civil objetiva do Estado faça parte da tradição
constitucional brasileira há muitas décadas, as consequências interpretativas ainda
não foram adequadamente desenvolvidas). A tese, nesse contexto, analisa
criticamente a jurisprudência brasileira relativa ao problema, apontando falhas de
coerência e possível ausência de consistência teórica do padrão mental
convencional a respeito do tema. A violência urbana, hoje, embora
constitucionalmente conectada às funções estatais (ninguém põe em dúvida que o
dever de prestar segurança pública é um dever do Estado), é um território de
ninguém, no que diz respeito à assunção – jurídica – dos riscos, particularmente
no que se refere à responsabilidade civil do Estado. A pesquisa questiona se há,
nestas primeiras décadas do século XXI, uma rede de conexões normativas e
conceituais que permitam repensar o problema (convém lembrar que há, nas
sociedades contemporâneas, uma constante reavaliação dos riscos que são
socialmente aceitáveis, bem como há uma dinâmica reavaliação de quem são os
responsáveis por eles). Busca-se, por fim, a construção de um modelo teórico para
a responsabilização estatal por omissão nos casos de violência urbana, a partir das
categorias conceituais da responsabilidade objetiva agravada e do fortuito interno.
|
|||||||||||||
|