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Título: NEM CULPA, NEM VERGONHA: AFINAL, DO QUE TRATA A AIDS?
Autor: IGOR FRANCÊS
Colaborador(es): JUNIA DE VILHENA - Orientador
Catalogação: 19/DEZ/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=2
[fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=3
[es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32385&idi=4
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32385
Resumo:
Após a experiência pessoal como psicoterapeuta no Hospital Universitário João de Barros Barreto na cidade de Belém do Pará, atendendo pacientes portadores de HIV/aids, este pesquisador deparou-se com casos em que os pacientes apresentavam em seus discursos autoacusações relacionadas ao diagnóstico. A partir desses casos, foi desenvolvida primeiramente uma dissertação de mestrado que se ocupava com a questão do trauma reinscrito pelo diagnóstico de aids e sua possível ressignificação. O projeto de doutoramento tem como motivação continuar as investigações sobre as subjetividades reconstruídas após o diagnóstico positivo para aids. Para tanto, esta pesquisa objetivou investigar a relação entre o sentimento inconsciente de culpa e o sentimento de vergonha, como propostos na teoria psicanalítica, e o sofrimento psíquico produzido com a comunicação diagnóstica positiva para HIV/aids. Falar de aids, nos dias de hoje, ainda é difícil. E falar de sexualidade relacionada à aids é bem mais complicado. Temas-tabu (sexo e morte, associados no diagnóstico da doença) e o imaginário sobre a epidemia de aids, sentenciaram ao longo de sua história grupos que foram condenados a pagar pelo pecado que trouxe a aids, colocando-a dentro de nossas casas. O preconceito ainda é muito forte em relação aos sujeitos portadores da doença, o que se manifesta por sentimentos de culpa e vergonha. Este trabalho visou, dessa forma, a contribuir para o desenvolvimento de saberes, articulando teoria e prática psicanalíticas levando em consideração a mulher, e sua inserção na cultura e sociedade, e pensando as formas de subjetivação envolvidas na temática da aids. Para que se discuta o impacto da aids, é preciso discutir a própria sexualidade. O que propôs com esse trabalho foi pensar os sentimentos de vergonha e culpa como mantenedores do laço e do pacto sociais e como o diagnóstico de aids é um evento que coloca em perigo não só a vida do sujeito como a vida social.
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