Título: | CORREÇÃO DE FLUXO EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO: PERCEPÇÕES E DISCRICIONARIEDADE DOS AGENTES IMPLEMENTADORES | ||||||||||||
Autor: |
MARINA MEIRA DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
CYNTHIA PAES DE CARVALHO - Orientador |
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Catalogação: | 16/OUT/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31758&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31758&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31758 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho busca compreender a implementação de uma política de correção de fluxo em uma escola municipal do Rio de Janeiro. Para isso, investigaram-se as percepções de agentes escolares sobre o projeto, analisando de que forma elas influenciam sua discricionariedade. Como referencial teórico, recorreu-se à sociologia da educação, particularmente às contribuições de Bourdieu sobre o fracasso escolar e o julgamento docente. Valeu-se ainda dos estudos sobre burocracia do nível da rua, inaugurados por Lipsky. Quanto à metodologia, analisaram-se os documentos relativos à política de correção de fluxo desenvolvida no Rio de Janeiro, com base na reconstrução realizada por Lima (2016). Em seguida, exploraram-se os dados do censo escolar relativos à escola selecionada. O material empírico foi gerado por meio de entrevistas semiestruturadas com 32 atores, incluindo professores, gestores, agentes educadores e alunos inseridos em turmas regulares e de aceleração. O estudo conclui que há resistência aos projetos, principalmente pela concentração de alunos considerados problemáticos em uma mesma turma. Predomina a percepção desses alunos como indisciplinados, desinteressados ou mesmo portadores de deficiências cognitivas, de modo que a responsabilidade por seu fracasso lhes é exclusivamente atribuída. Os agentes implementadores parecem orientar suas ações discricionárias com base em um senso prático-moral que distingue alunos merecedores dos não merecedores, atendendo às suas necessidades percebidas de forma diferenciada. Por fim, discute-se em que medida a compreensão da aprendizagem escolar como um direito de todos pode ser ressignificada como uma recompensa a alguns, em um contexto de intensa sobrecarga de trabalho e falta de recursos.
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