Título: | RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E REPRESENTAÇÃO: OS CAMINHOS TEÓRICOS DOS PROCESSOS DE PAZ INCLUSIVOS | ||||||||||||
Autor: |
ISA LIMA MENDES |
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Colaborador(es): |
MONICA HERZ - Orientador |
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Catalogação: | 06/SET/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31367&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31367&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31367 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Embora constitua uma preocupação prática e teórica há muito mais tempo, a partir do fim da Guerra Fria, a Resolução de Conflitos tornou-se concomitantemente mais importante e mais complexa. A explosão de conflitos em grande medida represados durante as décadas anteriores, desencadeados por controvérsias sociais no geral muito enraizadas, forçou uma reinvenção da disciplina. Multiplicam-se demandas práticas por maior inclusão e transparência na condução de processos de paz, de modo que hoje dificilmente uma negociação que não faça acenos à população terá grandes chances de ser vista como legítima. Ao passo que especialistas começam a se debruçar sobre formas de promover a inclusão sem ao mesmo tempo entulhar a mesa de negociações de pontos de vista distintos, vai-se comprovando aos poucos que a paz inclusiva é também a paz durável. Esta pesquisa objetiva contemplar essa discussão por um ângulo menos usual - o da representação política. Ao invés de pensar na inclusão como instrumento de criação da representatividade, averiguaremos o papel da representação em possibilitar (ou não) a inclusão. Argumenta, portanto, que é preciso pensar a inclusão através da representação, e não o contrário. Para isso, será erguida uma ponte teórica entre os campos da Resolução de Conflitos e da Ciência Política. Acredita-se, em última análise, que a representação concretizada pelas mesas de negociação ajuda a explicar o surgimento de padrões de inclusão e exclusão em processos de paz.
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