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Título: SOBRE O ESQUECIMENTO INESQUECÍVEL DA VOZ DO OUTRO: O OBJETO VOZ NA PSICANÁLISE
Autor: LUCAS EMMANOEL CARDOSO DE OLIVEIRA
Colaborador(es): MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador
Catalogação: 18/AGO/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31081&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31081&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31081
Resumo:
Sobre o esquecimento inesquecível da voz do Outro: o objeto voz na psicanálise é uma investigação sobre o objeto voz na psicanálise. Como a voz foi elevada a estatuto de objeto pulsional por Lacan, partimos das indicações deste para esta investigação. Assim, fizemos um retorno a Freud para reconhecermos neste o que haveria de experiência com a voz até chegarmos às vozes do supereu, que é uma das bases pelas quais Lacan formulou o objeto voz; o qual não está referido à sonoridade da voz, mas à experiência subjetiva de ser acometido pelo indeterminado da pulsão invocante. Das características do objeto voz, postulamos que a mais específica seja o fato do sujeito não ter escapatória para o que comparece como voz do Outro arcaico, o que nos conduziu a conjecturar que, em relação a outros objetos, a experiência com o objeto voz é a que mais aproxima o sujeito do gozo da continuidade primordial entre ele e o Outro, renovando o quão inesquecível foi entrar nessa continuidade. Enquanto o sujeito neurótico, através do ponto surdo, pôde se esquecer da voz do Outro, ensurdecendo-se, o sujeito psicótico se mantém acometido por essa voz inesquecível através das alucinações. Contudo, nas contingências da vida, o ponto surdo pode se tornar inoperante para o neurótico, e este passa a ser vociferado pelo excesso de supereu. Diante disso, e para ambos os casos, pudemos apontar que a música - ouvida, cantada, tocada -, envolvida na trabalho de transferência, pode se colocar como um dispositivo para a extração de gozo e esquecimento da voz do Outro, ao mesmo tempo em que, também com a música, se localiza o gozo e se reafirma o quão inesquecível foi entrar no gozo da continuidade com o Outro.
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