Título: | DO URBANISMO TÁTICO À TÁTICA URBANA: CORPO E POLÍTICA NA POÉTICA DO COLETIVO OPAVIVARÁ! | ||||||||||||
Autor: |
PEDRO CAETANO EBOLI NOGUEIRA |
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Colaborador(es): |
DENISE BERRUEZO PORTINARI - Orientador |
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Catalogação: | 16/AGO/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31017&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31017&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31017 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente dissertação é fruto de uma investigação sobre formas e possibilidades de atuação política na cidade contemporânea. Em contraponto direto à crise de projeto e da representatividade política instaurada na contemporaneidade, as ações de urbanismo tático pareciam inicialmente responder aos anseios desta investigação. Tratam-se de atos apropriativos e de ativação de espaços da cidade movidos pelas próprias populações. Mas uma análise dos discursos políticos produzidos pelos agentes do caso de urbanismo tático desenvolvido no Largo da Batata (SP), dão a ver a fraqueza de atos baseados na oposição entre sociedade civil e Estado. Explicitamos de que forma estas ações são atravessadas pelo poder biopolítico e pelas
estruturas da cidade neoliberal. Mas se a cartografia complexa e microfísica das relações de poder contemporâneo incide sobre os corpos e vidas de todos e de cada um, então uma ação política não necessariamente deve se dar em afronta ao aparelho de Estado. Assim vemos emergir de uma miríade de
práticas sua potência micropolítica, dentre elas, a arte no regime estético. Seu caráter eminentemente dissensual produz fissuras na partilha do sensível e, em contato com o espectador emancipado, possibilita a produção de singularidades, a contrapelo das experiências massificantes que predominam nas grandes cidades contemporâneas. Ao final desta dissertação nos debruçamos sobre as relações entre corpo, política e cidade nos trabalhos artísticos do coletivo Opavivará!, apresentados de forma ensaística.
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