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Título: NARRATIVAS TRANSATLÂNTICAS: REFLEXÕES SOBRE IDENTIDADE E NAÇÃO EM COMPAIXÃO, DE TONI MORRISON E AMERICANAH, DE CHIMAMANDA NGOZIE ADICHIE
Autor: JANDERSON ALBINO COSWOSK
Colaborador(es): ENEIDA LEAL CUNHA - Orientador
Catalogação: 01/JUN/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30182&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30182&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30182
Resumo:
O presente estudo promove um diálogo entre os romances Compaixão, de Toni Morrison, que narra o passado escravista na Virgínia, em um período da história norte-americana anterior à constituição dos Estados Unidos, e Americanah, de Chimamanda Ngozie Adichie, cuja narrativa encena os vários encontros e desdobramentos culturais a partir de movimentos migratórios por seus personagens. Busca-se, através desse diálogo, refletir sobre questões relativas a nação e identidade que emergem nessas narrativas de vivências diaspóricas. O recorte proposto privilegia como ponto de encontro das obras em foco o trânsito, por elas materializado, entre diferentes temporalidades da África e da América do Norte. O contato entre esses dois lados do Atlântico evidencia a estruturação de um sistema de trocas, que constitui o intenso fluxo de corpos, símbolos, mercadorias, provoca negociações e contatos múltiplos, rasura ou fortalece fronteiras. Pensar a figura do Atlântico enquanto local de encontro de Compaixão e Americanah é produzir um movimento para além de uma perspectiva identitária fundada nos limites dos Estados nacionais modernos e na negação da diferença. Em contraposição, o estudo investe no mapeamento de identidades múltiplas, construídas a partir de encontros e interações, sejam eles compulsórios, como o escravismo, ou sejam negociados, como os processos de imigração contemporâneos. Ao conferirmos maior ênfase nas rotas e não nas raízes culturais, evidenciamos os trânsitos como mecanismos que deslocam a identidade do plano nacionalista e territorial.
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