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Título: QUALQUER COISA DE INTERMÉDIO: INTERTEXTUALIDADE NA OBRA DE ADRIANA CALCANHOTTO
Autor: FLAVIA IRIARTE TORTIMA
Colaborador(es): MARILIA ROTHIER CARDOSO - Orientador
FREDERICO OLIVEIRA COELHO - Coorientador
Catalogação: 22/MAI/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30040&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30040&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30040
Resumo:
Essa pesquisa é o resultado de um estudo sobre a figura e a obra de Adriana Calcanhotto. Cantora, letrista e compositora brasileira, seu trabalho vem se caracterizando, sobretudo, por transitar nas fronteiras entre o erudito e o popular, a arte de vanguarda e a cultura de massa. Suas realizações vão desde musicar poemas de Carlos Drummond de Andrade, Waly Salomão, Antonio Cícero, Ferreira Gullar, Mário de Sá-Carneiro, Haroldo e Augusto de Campos e vestir os Parangolés de Hélio Oiticica (artistas relacionados à arte de vanguarda), até gravar canções relacionadas à tradição do kistch e do brega, consumidas em larga escala através dos meios de comunicação de massa. O movimento dessa artista nos faz pensar imediatamente na reflexão proposta por José Miguel Wisnik em seu conhecido ensaio A Gaia Ciência, em que o ensaísta e compositor defende a música popular brasileira enquanto espaço legítimo de construção de saber. Dessa forma, procuro pensar o trabalho de Adriana a partir dessa ótica, sinalizando esse espaço lúdico que a artista constrói, capaz de articular conhecimento e sensibilidades. Para tal, procuro analisar letras de canções, figurinos, cenários e repertórios de show, declarações dadas à imprensa etc. Em uma segunda etapa, reflito acerca do paradoxal processo (para o qual aponta Antoine Compagnon) de dessacralização da arte e fetichização do autor na modernidade, e que se acentua no cenário contemporâneo, em que o artista passa a atuar na construção de uma imagem (de uma persona artística), transformando o próprio corpo também em suporte artístico. Nesse cenário, atravessado permanentemente pela mídia e pela exposição, em que noções de público e privado, essência e aparência, se confundem, nublam-se também as fronteiras entre arte e vida.
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