Título: | O IMPACTO DAS CARACTERÍSTICAS DOS GESTORES SOBRE A EXPORTAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS | ||||||||||||
Autor: |
HELDER ANTÔNIO DA SILVA |
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Colaborador(es): |
JORGE MANOEL TEIXEIRA CARNEIRO - Orientador |
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Catalogação: | 06/MAR/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29297&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29297&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29297 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Em pequenas e médias empresas (PMEs), que sofrem de falta de recursos
para busca de informações e sua análise, as decisões de internacionalização se
encontram, muitas vezes, concentradas em um único decisor – o gerente de
exportação, que, com frequência, sofre de restrição de acesso a informações. Este
estudo investiga se as características pessoais deste decisor – em particular, sua
idade, seu capital humano (formação educacional, domínio de língua estrangeira e
experiência internacional) e seu capital social (relacionamentos pessoais e
profissionais que lhe permitem ter acesso a fontes de informação e a outros
recursos) – afetam as decisões de exportação de PMEs, especificamente, a
precocidade do início da atividade de exportação, a velocidade de crescimento das
vendas internacionais, o número de países atendidos e a intensidade das vendas
internacionais. São investigados efeitos diretos das características do gestor, bem
como efeitos mediados pela sua propensão a risco e sua percepção de risco (da
exportação). A literatura apresenta argumentos e resultados empíricos
parcialmente contraditórios acerca do impacto das características gerenciais sobre
a trajetória de internacionalização das PMEs. Os dados deste estudo foram
coletados por meio de uma survey online, enviada para mais de 6.000
exportadores, cujos e-mails foram obtidos da base da Brazil4export
(http://www.brazil4export.com/), disponibilizada pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria). De um total de 241 questionários respondidos, foram
desconsiderados 118 (por corresponderem a empresas (grandes) ou respondentes
(não gestores de exportação) não elegíveis para o estudo ou a questionários com
mais de 15 por cento de dados ausentes), tendo restado 123 casos; destes, apenas 71
correspondem a empresas cujo gestor de exportação que respondeu ao
questionário já trabalhava na empresa há pelo menos três anos quando a empresa
iniciou suas exportações. O modelo foi estimado com a técnica PLS (Partial Least
Squares), que é robusta a amostras pequenas, e foram utilizadas três variáveis de
controle – indústria, tamanho da empresa e do grau de satisfação com o
desempenho das operações domésticas. Os resultados do estudo sugerem que
idade tem impacto negativo (como esperado) e estatisticamente significativo sobre
a velocidade de internacionalização, mas não significativo sobre a propensão a
risco e o grau de internacionalização. O conjunto dos componentes do capital
humano tem impacto positivo (como esperado), porém, estatisticamente não
significativo sobre a propensão ao risco, o grau de internacionalização e a
velocidade de internacionalização. Com relação aos componentes do capital
social, os relacionamentos apresentaram efeito estatisticamente significativo sobre
a propensão ao risco (como esperado), porém, não significativo sobre a percepção
de risco ou sobre a velocidade de internacionalização e o grau de
internacionalização. Por seu turno, propensão a risco e percepção de risco não se
mostraram significativamente associados à velocidade de internacionalização e
nem no grau de internacionalização. O pequeno tamanho da amostra, no entanto,
torna baixo o poder do teste, ou seja, a probabilidade de se rejeitar uma hipótese
nula, caso ela seja de fato falsa. O software G (asterisco) Power indicou que, para o modelo
explicativo deste estudo e este tamanho de amostra (71 casos), o poder do teste
seria de apenas 71 por cento para se detectarem efeitos médios (f2 maior, igual 0,15) ao nível de
10 por cento.
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