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Título: A TRAMA DA BESTA: A CONSTRUÇÃO COTIDIANA DO GENOCÍDIO DO NEGRO NO RIO DE JANEIRO
Autor: CELSO DE MORAES VERGNE
Colaborador(es): JUNIA DE VILHENA - Orientador
Catalogação: 10/FEV/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29112&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29112&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29112
Resumo:
A história brasileira remete a insistentes acontecimentos, fatos e propostas de nação que evidenciam a rejeição da população negra, apesar de sua incorporação como pessoa subalterna. Há a existência de teorias que poderiam entrar em conflito, mas que se harmonizam na vivência cultural brasileira: assim existem posições teóricas que apontam para a eliminação do negro pela mistura, que convivem com as propostas eugênicas de purificação racial, como concordavam personalidades públicas como Monteiro Lobato e Roquete Pinto. No caso do Rio de Janeiro temos ainda convivido com práticas de extermínio que permanecem ainda nos dias de hoje, em especial nos bairros pobres da capital, favelas e Baixada Fluminense. No entanto a prática do extermínio é apenas o limite extremo de uma rejeição social e de um consentimento na eliminação de negros e pobres. Ao consentimento da eliminação relaciono a prática de genocídio consentido e realimentado no cotidiano das relações dos habitantes da metrópole. A morte é o resultado final das rejeições vividas pela população negra, muitas vezes também reprodutora e consentidora destas eliminações. Este trabalho, a partir de uma análise de bricolagem da metrópole, a partir de cenas capturadas do cotidiano, busca apresentar os impasses do cotidiano, entre o desejo e o afeto, que nos constituem como sujeitos, que acabam por dar sustentação à prática de genocídio negro em um clima de suposta harmonia racial.
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