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Título: DESTRUÍDAS OU TRANSFORMADAS: O LUTO PELO FILHO ADULTO SOB A ÓTICA DAS MÃES
Autor: ANA MARIA RODRIGUES FRANQUEIRA
Colaborador(es): ANDREA SEIXAS MAGALHAES - Orientador
Catalogação: 03/FEV/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28997&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28997&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28997
Resumo:
Embora perdas sejam esperadas no curso normal da vida das pessoas, o entendimento é que o luto pode causar muito sofrimento, associado a severas consequências para a saúde e o bem-estar das pessoas. A literatura sobre o luto aponta que uma das perdas mais dolorosas e devastadoras é a perda de um filho, afetando a vida emocional, conjugal, familiar e social. O processo de luto, necessário após perdas significativas, deve ser compreendido de forma global, não atentando apenas aos seus sintomas e reações, mas ao modo de enfrentamento de cada enlutado e aos significados construídos por ele e que revelam os recursos utilizados para o enfrentamento da perda. Esta pesquisa tem como objetivo investigar as características específicas do processo de luto da perda de um filho adulto através da ótica das mães. Realizamos um estudo de campo, entrevistando cinco mães enlutadas, com idades entre cinquenta e setenta e cinco anos. O material discursivo coletado nas entrevistas foi analisado. Emergiram quatro categorias de análise: 1) reações iniciais e sentimentos diante da morte do filho; 2) estratégias de enfrentamento e elaboração do luto; 3) continuidade do vínculo com o filho morto e 4) relacionamento conjugal/parental. Constatamos que a religiosidade, o suporte da rede de apoio e a continuidade do vínculo com o filho morto são poderosos recursos de enfrentamento da perda. Além disso, os dados extraídos dos relatos das mães indicaram que cada uma delas impõe a sua marca ao seu processo de luto, marca que deriva da relação particular com o filho morto, da idade da mãe ao perder o filho, das perdas anteriores, do contexto familiar e do apoio recebido. Os resultados desse estudo apontam para a necessidade de educação para a morte e para o luto em nossa sociedade, e para a importância da preparação de profissionais de saúde que trabalham com enlutados nos mais diversos âmbitos. Assim, contribuímos para reduzir o estigma que circunda esse tema, promovendo a resiliência como ferramenta importante.
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