Título: | GERAÇÃO CANGURU: ENTRE O CONFORTO E O DESAMPARO | ||||||||||||
Autor: |
IRIS MASSENA GALLAGHER |
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Colaborador(es): |
TEREZINHA FERES CARNEIRO - Orientador |
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Catalogação: | 03/FEV/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28996&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28996&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28996 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O fenômeno do prolongamento da convivência familiar pode ser compreendido como uma forma de organização familiar que responde à instabilidade do contexto atual. O jovem contemporâneo convive com a ausência de segurança no campo profissional e afetivo, encontrando suporte na vida em família. Assim, ele se depara com o contraste entre o desamparo do mundo lá fora e o conforto na casa da família, uma vez que esta tem oferecido cada vez mais diálogo entre os membros. Esta dissertação tem como objetivo investigar as motivações, os obstáculos, a vida profissional, a vida afetiva e os planos para o futuro dos jovens adultos que moram com os pais. Para isto, recorremos ao campo da psicologia, da psicanálise, da sociologia e da história. Utilizamos metodologia qualitativa e entrevista semi-estruturada, que contemplou temas relevantes, relativos ao prolongamento da convivência familiar. Entrevistamos 8 sujeitos das camadas médias da população carioca, com idades entre 26 e 35 anos e que moram com os pais. Verificamos que os sujeitos destacam como vantagens de viver com os pais a questão econômica, a organização, a praticidade, o diálogo e o alento. Como desvantagens, eles apontam para a falta de privacidade e o sentimento de não pertença à casa da família. A vida profissional dos sujeitos é marcada por experiências de curto prazo e pelo medo em relação ao futuro. Porém, alguns sujeitos buscam no emprego público a garantia de uma vida mais estável. Já a vida amorosa dos entrevistados, é caracterizada principalmente pela flexibilidade dos laços amorosos. O quadro instável da atualidade, enfim, produz medo e insegurança nos sujeitos. Constatamos que diante dessa realidade, é comum que o jovem evite fazer planos para o futuro a fim de proteger-se contra possíveis frustrações.
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