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Título: CLIVAGEM E IDEALIZAÇÃO: SOBRE O LUTO IMPOSSÍVEL NAS PATOLOGIAS LIMÍTROFES
Autor: LUIZA DA COSTA MENDES
Colaborador(es): CLAUDIA AMORIM GARCIA - Orientador
Catalogação: 03/FEV/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28986&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28986&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28986
Resumo:
Este trabalho consiste numa discussão sobre o destino do objeto nos casoslimite diante das dificuldades envolvidas nas relações primárias com o objeto absolutamente necessário no início da vida psíquica. Quando este objeto falha sucessivamente em desempenhar suas funções adequadamente, em um momento muito primitivo de despreparo subjetivo, a constituição psíquica é marcada por traumatismos primários que impedem o luto e o trabalho do negativo estruturante, ocasionando negativizações que desorganizam o interior do aparelho psíquico e impedem a construção de um espaço de ausência fecundo para o surgimento de representações que estruturam o pensamento. Ao fracassar em sua ação constitutiva, o trabalho do negativo vai operar de forma patológica, impossibilitando o apagamento do objeto primário que é insistentemente mantido no campo psíquico por meio de sucessivas clivagens e idealizações que cristalizam e purificam o objeto. Enquanto a clivagem consiste em uma saída negativizante mal-sucedida que visa afastar as partes não representáveis da vivência traumática que ameaçam retornar desorganizando a frágil delimitação intrapsíquica e intersubjetiva, a idealização excessiva, por sua vez, é uma estratégia defensiva que confere ao objeto uma posição inacessível, rígida e fixa, ação que entrava o trabalho de luto, resultando, assim, no entupimento do espaço pessoal e na obstrução do pensamento.
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