Título: | COMO SE APRENDE A SER VADIA?: PEDAGOGIAS DE UM MOVIMENTO FEMINISTA | ||||||||||||
Autor: |
CAROLYNA FERREIRA BARROCA |
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Colaborador(es): |
MARCELO GUSTAVO ANDRADE DE SOUZA - Orientador |
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Catalogação: | 01/DEZ/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28258&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=28258&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28258 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta pesquisa objetiva analisar como um movimento social feminista desenvolve estratégias formativas de seus quadros ou mesmo de simpatizantes à causa das mulheres. Optou-se por um estudo de caso e foi analisado a Marcha das Vadias do Rio de Janeiro de 2015. Por meio de uma pesquisa participante, observações de reuniões e entrevistas semiestruturadas, os dados coletados viabilizaram a escrita da pesquisa em três temas-chave. O primeiro se refere à militância no movimento como fonte de empoderamento das mulheres, com especial ênfase para a construção da liberdade do corpo. Neste tema-chave, também se observou a intenção de subverter a ordem social e os aspectos culturais de dominação na qual as diferentes mulheres estão subjulgadas historicamente. O segundo tema-chave relaciona diretamente à temática da diferença na educação, com a discussão da interseccionalidade, defendida pela Marcha das Vadias RJ 2015, apontando os avanços e as barreiras da coexistência de diferentes níveis de opressões em nossas sociedades e também dentro do próprio movimento. O terceiro tema-chave discute a percepção das participantes da Marcha das Vadias RJ 2015 sobre o que aprenderam dentro do movimento e quais são as potencialidades pedagógicas que o mesmo apresenta para as questões contemporâneas nas lutas feministas. Por fim, foi possível concluir que a Marca das Vadias do Rio de Janeiro em 2015 é um movimento social potente para uma formação contra-hegemônica na qual o respeito pelas diferenças e as discussões de gênero e de sexualidade se apresentam como possíveis, bem como os limites e os avanços a serem considerados em outros espaços para a defesa de uma educação intercultural.
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