Título: | SAÚDE, ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E TRABALHO: OS LIMITES DO NOVO MODELO DE GESTÃO DA SAÚDE NO RIO DE JANEIRO | ||||||||||||
Autor: |
MARCELO AUGUSTO DO NASCIMENTO MUNIZ |
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Colaborador(es): |
MARCIO EDUARDO BROTTO - Orientador |
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Catalogação: | 16/NOV/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27984&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27984&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27984 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente estudo, Saúde, Organizações Sociais e Trabalho, apresenta
reflexões que apontam para uma perspectiva de desconstrução do modelo de
atendimento à saúde enquanto sistema único, além da consolidação de um novo
modelo de gestão das políticas públicas, que altera as relações de trabalho e,
consequentemente, a correlação de forças sociais, que interfere na construção da
política de saúde. A discussão sobre a política de saúde tem se conformado como
uma das questões mais tratadas no âmbito da questão social no Brasil. Neste
contexto, a saúde está atrelada às configurações das relações sociais na sociedade,
sendo parte e expressão da estrutura macrossocietária e suas transformações
históricas. No Estado do Rio de Janeiro, o loteamento das urgências e emergências
hospitalares, em sua maioria, sob gestão das Organizações Sociais, revela a lógica
de subordinação da saúde às relações sociais estabelecidas pelo capitalismo,
suscitando contradições entre público e privado, que colocam em xeque a
linguagem pública inerente aos direitos sociais e trabalhistas, em nome dos ideais
mercantilistas. Nosso objetivo, portanto, consiste em contribuir para a
compreensão dos determinantes da política de saúde na atualidade e a
conformação dos modelos de gestão privada na administração dos serviços
públicos, e consequentemente, seus rebatimentos sobre os profissionais de saúde,
em um contexto de profunda precarização e exploração da classe trabalhadora.
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