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Título: REDES DE TRABALHO E AÇÃO: COLABORAÇÃO, PRODUÇÃO E POLÍTICA NO CONTEMPORÂNEO
Autor: CAROLINA SALOMAO CORREA
Colaborador(es): SOLANGE JOBIM E SOUZA - Orientador
Catalogação: 23/SET/2016 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE Prêmio CTCH de Teses - PUC-RIO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27467&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27467&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27467
Resumo:
A presente tese tem como objetivo identificar e entender as relações entre as transformações do trabalho e o recente ciclo global de lutas. A compreensão partilhada nessa investigação é de que a partir da década de 1980, o trabalho passa por uma transformação sem perder sua centralidade. Entretanto, vale destacar, sua centralidade será renovada pela transformação. Diferentemente da dinâmica fordista que tendia a excluir a subjetividade do trabalhador nos processos produtivos, o trabalho pós-fordista exige a participação subjetiva do trabalhador não apenas na produção. Ou seja, o trabalhador participa através da sua capacidade de criar, imaginar, intervir, mas, também, nas dinâmicas de circulação. A produção contemporânea se dá, portanto, extrapolando os espaços de confinamento fabris de outrora, difundindo-se por todo tecido social numa cooperação entre redes e ruas. Nesse contexto, a cidade converte-se em espaço de produção e valorização do trabalho. Diante das condições de vida e trabalho na cidade, cada vez mais precária, a metrópole constitui-se também como terreno das lutas por melhores condições de vida e gestão democrática da cidade. Articulado aos movimentos globais, o levante brasileiro de junho de 2013 constituiu-se como desvio da tese que nos impele à investigação das associações que os movimentos reivindicativos de direitos permitem estabelecer com as questões do trabalho metropolitano. Em termos metodológicos, acolher o desvio diz respeito à construção de um pensamento que se alimenta do encontro com o mundo e, nesse sentido, questiona continuísmos artificiais. Essa opção metodológica faz da pesquisa uma prática inventiva que exige o esforço de conceber outras maneiras de pensar os caminhos e modos de fazer da pesquisa. O método mais do que mero instrumento, é ele mesmo questão de pesquisa. Assim, enquanto teoricamente a investigação se articula em torno das problemáticas do trabalho, e dos direitos, estendendo-se para as questões da vida na metrópole, metodologicamente, a tese se ocupa com a própria forma de apresentar o conhecimento produzido, buscando um método que lhe faça justiça.
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