Título: | POLÍTICA E ESTÉTICA DA POLÍTICA NA OBRA DE JACQUES RANCIÈRE: DUAS NARRATIVAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES DE 2013 NO BRASIL | ||||||||||||
Autor: |
LUISA PRESSBURGER PORTUGAL |
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Colaborador(es): |
ADRIANO PILATTI - Orientador |
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Catalogação: | 09/SET/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27320&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27320&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27320 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Para Jacques Rancière, o político é um encontro de dois processos
heterogêneos: a polícia, que é uma lei implícita que determina a distribuição
hierárquica dos lugares e das funções dentro de uma sociedade; e a política, um
processo de emancipação que consiste em uma ruptura com a lógica policial. O
conflito político surge a partir da manifestação de uma nova proposta de divisão
do sensível que quer redefinir aqueles que são vistos e aqueles que são invisíveis,
aqueles que tem direito a palavra e aqueles que só alcançam o ruído dentro do
comum. Nesse sentido, esta é uma disputa pela partilha do sensível, a estética
própria da política que se manifesta nos atos de subjetivação que redefinem a
organização do comum. À luz dessas ideias, o objetivo deste trabalho será analisar
o que ocorreu nas manifestações de junho de 2013 no Brasil e tentar entender em
que medida a política se manifestou neste processo. Duas narrativas surgem a
partir destes eventos: a narrativa da mídia tradicional e a narrativa dos
manifestantes. Elas representam ficções, que, na definição de Rancière, são
construções do comum que determinam o dizível, o factível e o possível. Como
será argumentado, a ficção da lógica policial é representada pela narrativa da
mídia tradicional, enquanto a ficção política é representada pela narrativa dos
manifestantes. Assim, o presente trabalho irá contrastar essas duas narrativas,
explicitando como cada uma delas aponta para uma proposta específica da partilha
do sensível e de que forma o processo político ocorre a partir dessa disputa.
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