Título: | INTUIÇÕES E INSTITUIÇÕES: NOVAS PERSPECTIVAS DO PATERNALISMO DE ESTADO | ||||||||||||
Autor: |
GABRIEL CABRAL |
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Colaborador(es): |
NOEL STRUCHINER - Orientador IVAR ALLAN RODRIGUEZ HANNIKAINEN - Coorientador |
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Catalogação: | 25/AGO/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27207&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27207&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27207 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Quando Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, propôs o limite
para o tamanho de copos de refrigerantes vendidos em lanchonetes, críticos
denunciaram o flagrante desrespeito à liberdade de escolha. Apoiadores do
prefeito, por sua vez, alardearam os benefícios previstos à saúde da população.
Esses valores inconciliáveis, liberdade versus bem-estar, abasteceram um debate
sobre os limites do paternalismo de Estado. Recentemente, porém, baseados em
evidências de falhas e vieses cognitivos diagnosticados por psicólogos e
economistas comportamentais, Cass Sunstein e Richard Thaler sugeriram uma
terceira via, o paternalismo fraco ou libertário, que aumentaria o bem-estar das
pessoas sem eliminar opções de escolha: em vez de coerção, nudges sutis em
direção a melhores decisões. Se, de um lado, o paternalismo fraco teve sucesso
entre governantes, o mesmo sucesso não foi acompanhado dentro da academia:
Sarah Conly o considerou pouco eficiente para ser uma alternativa ao
paternalismo forte e liberais o consideraram contra a liberdade, mais
especificamente contra um tipo de liberdade: a autonomia. Assim, chega-se à
hipótese de que a rejeição ao paternalismo forte decorre da percepção da perda da
liberdade em sentido negativo, ao passo que a rejeição ao paternalismo fraco
decorre da percepção de perda de liberdade em sentido positivo ou autonomia.
Com o intuito de testar esta hipótese, foram feitos diversos experimentos
utilizando métodos da psicologia social. Os resultados dos experimentos
corroboram com a hipótese, ao indicar a correlação entre crença em determinismo
científico, que desafia a noção de autonomia e autodeterminação, e menor rejeição
ao paternalismo fraco de Estado.
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