Título: | A IMPRENSA E O JUDICIÁRIO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O JULGAMENTO DA ACÃO PENAL 470 PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL | |||||||
Autor: |
GERALDO MÁRCIO PERES MAINENTI |
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Colaborador(es): |
LEONEL AZEVEDO DE AGUIAR - Orientador |
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Catalogação: | 26/JUL/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27032&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27032&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27032 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A influência do noticiário jornalístico veiculado pelos principais meios de comunicação de massa, na agenda pública e na formação da opinião pública, leva a imprensa a ser considerada, por importantes seguimentos da sociedade, o quarto poder da República – e é a base do surgimento, nos anos 1970, de um importante estudo acadêmico, ao qual os pesquisadores americanos Maxwell McCombs e Donald Shaw, seus autores, chamaram de agenda-setting (renomeada teoria da agenda, por alguns autores brasileiros). Com conexão obrigatória às pesquisas sobre o tema, estão o exercício da liberdade de expressão pela imprensa - sob a ótica das teorias do jornalismo e da comunidade jornalística - e a maneira como a sociedade, de uma forma geral, e os operadores do direito, de uma forma específica, entendem a liberdade de imprensa e o crescente conflito dessa liberdade com os direitos constitucionais da personalidade, cada vez mais evidente em um mundo contemporâneo globalizado, no qual os interesses econômicos de grandes empresas de comunicação de massa originam informações instantâneas e muitas vezes politizadas. Tendo como premissa que os meios de comunicação de massa produzem representações sociais da realidade, são relevantes as relações de poder-saber nos discursos da mídia e a influência do noticiário no ritmo dos processos judiciais e nas decisões dos magistrados, como se pode observar na cobertura jornalística, em especial na do jornal O Globo, referente ao julgamento da Ação Penal 470, pelo Supremo Tribunal Federal, entre agosto de 2012 e março de 2014.
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