Título: | SOBRE O SINTOMA HISTÉRICO E O QUE DELE ESCAPA AO PAI | ||||||||||||
Autor: |
ANA BEATRIZ ZIMMERMANN GUIMARAES |
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Colaborador(es): |
MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 30/MAI/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26490&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26490&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26490 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação tem como objetivo destacar os elementos de satisfação presentes na neurose histérica, considerando que há um núcleo ligado a essa satisfação que, desde Freud, está para além da organização da novela familiar enredada pelo Complexo de Édipo. Para isso, é fundamental retomar o caso Dora, paciente atendida por Freud, propondo esta perspectiva: de que há um material de satisfação estranho, sem sentido, no sintoma histérico, que escapa à ordem prometida pelo pai. Essa questão será aprofundada no quarto capítulo deste trabalho, onde será trabalhada a histeria em nossos tempos. A interpretação paterna, que organiza uma vida, através de sentidos compartilhados, pode vir em um segundo tempo. Obviamente não está em questão retirar a importância que o complexo paterno, especialmente a identificação ao pai, possui em relação ao sintoma histérico. Nesta direção esta investigação se propõe a evidenciar e trabalhar a seguinte tensão: se ao mesmo tempo em que há uma satisfação no sintoma histérico, que é remetida ao pai como mensagem que busca uma resposta, há também uma parte da satisfação que não quer dizer nada, que porta um indizível, e ao mesmo tempo opera em cada sujeito, marcaram os corpos falantes com uma escrita que não é compreensível, mas que orienta um estilo de viver. A dissertação ainda aponta para o desafio que a clínica atual lança aos psicanalistas na medida em que hoje o Outro, uma certa alteridade, não está facilmente localizável, o que gera consequências clínicas, inclusive para a função do analista como aquele que supostamente saberia algo a respeito do sofrimento do sujeito.
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