Título: | AUBERVILLIERS E COOPERIFA: O OLHAR PÓS-URBANO DA PERIFERIA SOBRE A CIDADE | ||||||||||||
Autor: |
CLAUDIA DE AZEVEDO MIRANDA |
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Colaborador(es): |
RENATO CORDEIRO GOMES - Orientador PAULO ROBERTO TONANI DO PATROCINIO - Coorientador |
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Catalogação: | 24/MAI/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26467&idi=1 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26467&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26467 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O desdobramento do encontro e diálogo entre representantes de duas
periferias que tem o hip hop (rap) como referência discursiva: Aubervilliers, uma
banlieue de Paris, e a zona sul - periferia de São Paulo. A poesia falada nos bares,
em desafios do poetry slam, ou nos saraus paulistas, onde as vozes subalternas
oriundas das periferias das cidades/ metrópoles se expressam sem a mediação de
intelectuais ou agenciadores culturais. Intervenção no espaço urbano e utilização
de dispositivos informacionais digitais - que funcionam como amplificadores de
seus territórios, criando fraturas em paradigmas canônicos da produção cultural.
Uma produção literária que questiona padrões e cria novos olhares sobre a cidade.
Com base na teoria de Michel de Certeau sobre as estratégicas e táticas utilizadas
nos jogos de poder, a dissertação reconhece nos discursos periféricos e nas
performances poéticas, táticas utilizadas pela subalternidade para dar visibilidade
e afirmar sua identidade. Sob a inspiração de Jacques Rancière, discute-se como o
regime estético da arte acontece na periferia, originando um novo movimento de
partilha do sensível: da periferia para a própria periferia, em que os saraus e os
slams funcionam como espaços agenciadores ou catalizadores desta partilha. Os
produtores culturais emergentes da periferia se transformam em produtores de
suas próprias narrativas, muitas vezes autobiográficas, literárias ou midiáticas,
propondo uma subversão das estruturas de controle das classes dominantes sobre
o imaginário da cidade.
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