Título: | MANDA O JUIZ PRA ESCOLA NO MEU LUGAR PRA VER SE ELE VAI GOSTAR: LIMITES E POSSIBILIDADES DA INSERÇÃO ESCOLAR DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI | ||||||||||||
Autor: |
JULIANA GOMES PEREIRA |
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Colaborador(es): |
CYNTHIA PAES DE CARVALHO - Orientador |
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Catalogação: | 23/MAI/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26452&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26452&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26452 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente pesquisa investigou possíveis obstáculos na escolarização dos
adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em liberdade no município
do Rio de Janeiro. Para tanto, lançou-se mão do material empírico coletado em
pesquisa de campo, por meio de observação participante e entrevistas
semiestruturadas com profissionais da Justiça e Assistência Social, além de
diretores de escolas que recebem esses jovens. O estudo também contou com
análise documental das informações sobre 109 jovens que praticaram atos
infracionais e residem na região central da cidade. Os resultados apontam que
grande parte dos adolescentes estudados não frequenta a escola. Os que estudam,
de maneira geral, estão enturmados em projetos de correção de fluxo ou turmas de
Educação de Jovens e Adultos (EJA). Constatou-se que os órgãos de Justiça,
Assistência Social e Educação transferem ao adolescente e sua família a
responsabilidade pelo cumpriremento da obrigatoriedade da frequência escolar.
Via de regra, as medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de
Serviços à Comunidade limitam-se a encaminhamentos burocráticos. A escola,
que poderia servir como nó de articulação dos órgãos envolvidos, parece sufocada
com problemas como a sobrecarga de trabalho dos gestores. Segundo as diretoras,
os jovens pesquisados frequentam a escola apenas para cumprir a determinação do
juiz. A guisa de conclusão discute-se a necessidade de construção de uma rede
que trabalhe de forma articulada para efetivar os direitos desses jovens, provendo
também sustentação ao trabalho da escola e, assim, potencializando maiores
chances de interromper a trajetória de prática infracional e de fracasso escolar.
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