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Título: PROFESSORES INICIANTES E SUA APRENDIZAGEM PROFISSIONAL NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Autor: PRISCILA MONTEIRO CORREA
Colaborador(es): ISABEL ALICE OSWALD MONTEIRO LELIS - Orientador
Catalogação: 14/MAR/2016 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25929&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25929&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25929
Resumo:
O professor iniciante e o início de sua carreira têm merecido pouca atenção por parte dos pesquisadores brasileiros, embora seja uma fase importante para a construção da identidade e desenvolvimento profissional do professor. O objetivo mais amplo desta pesquisa foi compreender como o professor iniciante constrói sua aprendizagem profissional no ciclo de alfabetização de modo a se desenvolver profissionalmente. Parti, para realizá-lo, das ideias de que o professor é um sujeito ativo no seu processo de aprendizagem, capaz de relacionar suas experiências formativas e práticas (MARCELO GARCIA, 2009) e de que, ao ser inserido na carreira, ele passa por um ciclo de aprendizagem profissional (HUBERMAN, 1992). A pesquisa foi realizada com 6 professores, com tempo de experiência profissional variando entre 2 e 4 anos, que atuavam ou tinham atuado no ciclo de alfabetização na fase de iniciação (HUBERMAN, 1992), em escolas públicas – municipais e federais – e privadas do município do Rio de Janeiro. Adotei o procedimento metodológico de entrevistas semiestruturadas, entendidas como espaços de produção de narrativas que, como texto que são, abrem-se a múltiplas interpretações (KRAMER, 2002). Compartilho com Emilia Freitas de Lima (2006) o pressuposto de que a formação de professores é um processo contínuo, sem um fim estabelecido a priori, do qual fazem parte a experiência acumulada durante a passagem pela escola enquanto estudante; a formação profissional específica – formação inicial –; a iniciação na carreira e a passagem de estudante a professor e a formação contínua. A primeira parte das análises se concentrou nas trajetórias dos professores na educação básica, passando pela formação – inicial e contínua – e chegando até suas atuais experiências e práticas como professores em início de carreira. As análises foram fundamentadas nos conceitos de campo, habitus, capital e estratégias da Sociologia de Pierre Bourdieu (2004, 2007, 2009, 2011, 2013). Destacam-se a opção pela docência marcada por uma não escolha (LELIS, 1996) e a presença da família incentivando, apoiando, influenciando ou rejeitando essa opção (NOGUEIRA, 1998). A segunda parte se estruturou a partir de dois eixos que emergiram das narrativas como significativos para a compreensão do problema de pesquisa: o início e os meios. Com relação ao primeiro, foi possível chegar à conclusão de que as dificuldades inerentes ao início da carreira, tais como mau comportamento dos alunos, competição entre os colegas e interferência dos pais são mais facilmente superadas com o apoio da equipe gestora da escola. No que diz respeito aos meios foram relatadas práticas pedagógicas de leitura e escrita, bem como autores de referência em torno da alfabetização, enfatizando a centralidade desse período do ensino fundamental, que demanda conhecimentos específicos tanto da parte de quem ensina, quanto da parte de quem aprende. Considerando o início da docência como uma fase diferenciada, com características e necessidades próprias, que demanda apoio e formação específicos (MARCELO, 1999, 2011; MARIANO, 2006; PAPI E MARTINS, 2010), a pesquisa destaca a necessidade de viabilizar um maior apoio institucional ao professor (alfabetizador) iniciante nas escolas, aliado a programas e políticas de iniciação/inserção e formação.
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