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Título: MOSTRA-ME TUA CASA E TUAS COISAS E TE DIREI QUEM ÉS: UM ESTUDO SOBRE O UNIVERSO MATERIAL DE PESSOAS MAIORES DE 60 ANOS
Autor: SÍLVIA NOGUEIRA JORDÃO
Colaborador(es): VERA MARIA MARSICANO DAMAZIO - Orientador
Catalogação: 22/DEZ/2015 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25600&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25600&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25600
Resumo:
Este trabalho é resultado de minha experiência como integrante de equipe de Design de Produção da TV Globo e de minha participação no grupo de estudo sobre Design & Envelhecimento do Laboratório de Pesquisa Aplicada de Design, Memória e Emoção da PUC-Rio. Ele está fundamentado em premissas da Antropologia do Consumo e na ideia de que nosso universo material é a expressão de nossa cultura, crenças, valores, estilos de vida e personalidades e traz o registro de visitas a casas de idosos fictícios e idosos reais. As visitas a idosos da ficção foram realizadas nas casas das personagens Nenê (interpretada pela atriz Marieta Severo), Darlene (interpretada pela atriz Marília Pera), Violeta (interpretada pela atriz Glória Menezes) e Picucha (interpretada pela atriz Fernanda Montenegro). Essas visitas tiveram como base os procedimentos da atividade do Design de Produção que, junto com Cenografia e Figurino, monta a casa e as coisas das personagens a partir de seus respectivos perfis e sinopses. As visitas a idosos reais, por sua vez, foram realizadas na casa de nove moradores na Gávea, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, e incluíram técnicas de observação participante e entrevistas etnográficas. Elas tiveram como base o caminho inverso percorrido pela atividade do Design de Produção e buscaram montar os perfis dos idosos reais a partir de suas casas e coisas. Este trabalho foi motivado pelo crescente e irreversível fenômeno do envelhecimento e longevidade populacional e pela constatação de que, apesar de numeroso e diverso o público com mais de 60 anos ainda é tratado como homogêneo. A imagem do velho frágil, doente e dependente e associada a asilos, bengalas, cadeiras de roda e fraldas geriátricas está em processo de mudança, mas ainda é recorrente em conversas, telas e páginas. Neste sentido, este trabalho pretende propor um método para conhecer as pessoas para quem se projeta em geral, e os idosos em particular, a partir de suas casas e coisas. Ele tem como missão contribuir com a construção de uma visão mais positiva, ampla e plural sobre a velhice e seu universo material.
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