Título: | CARREIRA SOB FOGOS: A VIDA PROFISSIONAL DA MULHER DO MILITAR | ||||||||||||
Autor: |
JANAINA CARDOZO BERNARDES SIMOES |
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Colaborador(es): |
ANDREA SEIXAS MAGALHAES - Orientador |
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Catalogação: | 02/DEZ/2015 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25532&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25532&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25532 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente estudo teve como objetivo central desenvolver uma investigação
sobre a vida profissional da mulher do militar e apoiou-se na literatura que aponta
que a carreira no Exército apresenta demandas que se estendem a toda a família.
A pesquisa de campo foi realizada com oito esposas de oficiais do Exército
brasileiro, com idades entre vinte e cinco e quarenta e três anos, com formação e
experiência profissional. A partir da análise do conteúdo das entrevistas,
concluímos que essas demandas, especialmente os frequentes deslocamentos
geográficos, têm aumentado as dificuldades das mulheres em conciliar a vida
profissional e familiar/conjugal. As transferências foram associadas a perdas,
estagnação e retrocesso nas carreiras. A imprevisibilidade marca a vida das
entrevistadas, gerando insegurança quanto aos projetos, além de sentimentos de
incerteza, falta de controle e limitação no tocante ao próprio destino. A distância
dos familiares e, em muitos momentos, dos cônjuges tem influenciado a relação
dessas mulheres com suas carreiras, passando elas a priorizar empregos com
maior flexibilidade de horário ou abrindo mão de trabalhar, ao menos
temporariamente. Mesmo com o incentivo dos maridos e com todos os benefícios
que foram atribuídos ao trabalho feminino, os interesses da carreira do militar
estão sempre em primeiro plano, orientando as decisões mais significativas dos
casais. O modelo de família idealizado pelo Exército, a adesão das esposas aos
valores da instituição e à carreira do militar contribuem para que as mulheres
secundem os maridos, adaptem suas carreiras às deles e, muitas vezes, abdiquem
de seus próprios projetos profissionais. Constatou-se que há ambivalência de
sentimentos relacionados a ser mulher de militar. As mulheres reconhecem que
possuem papel relevante na carreira dos maridos, mas revelam sentimentos de
pesar pelos projetos profissionais colocados em segundo plano ou abandonados.
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