Título: | TENDE EM VÓS O MESMO SENTIMENTO DE CRISTO JESUS: A AUTODOAÇÃO DO DISCÍPULO NA HERMENÊUTICA DA ESPERANÇA CRISTÃ | |||||||
Autor: |
MATHEUS LEITE TAVARES |
|||||||
Colaborador(es): |
CESAR AUGUSTO KUZMA - Orientador |
|||||||
Catalogação: | 20/OUT/2015 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25319&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25319&idi=2 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25319 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus (Fl 2,5) é um convite a
uma espécie de seguimento ao Ressuscitado. O modelo se encontra explicitado na vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré, histórico, pleno em
humanidade e divindade, e no modo como se deu a sua kenosis. Este ato de
despojamento do Mestre ocorre em vias de revelação, salvação e serviço
abnegado a todo aquele que dele necessitar, e no limite de tal necessidade. Além
disso, provoca a esperança de que aquilo que ele viveu poderá ser vivido por toda
pessoa de fé, anunciando o Reino de Deus como presente e futuro. Aplica-se,
aqui, ao esvaziamento o termo autodoação a fim de conceituar os aspectos de
liberdade e gratuidade desta entrega. Em virtude disso, o seguimento radical,
discipulado, ocorre nos mesmos moldes do ofertado pelo Cristo, o discípulo atua
em sua própria kenosis com o objetivo de revelar, salvar e servir ao outro.
Contudo, tal radicalidade somente se tornará possível pelo assumir uma
ressignificação da realidade, uma hermenêutica da existência a qual permita
viver de modo novo a mesma vida. Esta hermenêutica vem a ser fruto da
esperança cristã que, enquanto força escatológica, se origina no agir do Filho na
história humana e se orienta para ele mesmo. Por isso, se conclui que o agir da
esperança, o viver em autodoação, configura-se enquanto paradigma da
cidadania do Reino de Deus, um viver na radicalidade da entrega na direção do
outro, e no limite de sua necessidade.
|
||||||||