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Estatística
Título: DIURNO E NOTURNO: DESIGUALDADES DE ORIGEM E DE FORMAÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE UM CURSO DE PEDAGOGIA
Autor: PRISCILA ANDRADE MAGALHAES RODRIGUES
Colaborador(es): ROSALY HERMENGARDA LIMA BRANDAO - Orientador
Catalogação: 09/JUL/2015 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24880&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24880&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24880
Resumo:
Esta pesquisa buscou verificar as diferenças entre os perfis e condições de trabalho/estudo dos turnos diurno e noturno de alunos do curso de pedagogia de uma instituição pública do estado do Rio de Janeiro. As condições de formação e de desenvolvimento do trabalho estudantil desses estudantes foram cotejadas através do olhar do próprio estudante e de seus professores. Procuramos caracterizar as possíveis diferenças de oportunidades de formação oferecidas nos dois turnos. Como já analisado pela literatura, estudantes de pedagogia são oriundos geralmente de estratos de camadas populares, e demandariam, portanto, condições humanas e materiais para maior dedicação e investimento no curso superior, de modo a contrabalançar as possíveis deficiências de sua formação básica. Realizamos entrevistas com 16 professores do curso de pedagogia da instituição pesquisada, aplicamos 334 questionários a estudantes de ambos os turnos, recebemos 57 relatos de estudantes sobre a sua experiência no curso e desenvolvemos 15 conversas informais com os estudantes dos dois turnos. Além deste material, procuramos caracterizar as condições de infraestrutura da universidade para o atendimento desses alunos, bem como o aproveitamento do curso e das oportunidades oferecidas pela universidade a eles. Os conceitos de habitus, capital cultural, trajetória e estratégia de Bourdieu foram fundamentais para este estudo. Apoiamo-nos ainda na bibliografia sobre qualidade da educação, tema investigado por duas décadas pelo SOCED, de cuja equipe faço parte. Em analogia aos estudos sobre o efeito escola, propusemo-nos a focalizar o efeito universidade. Neste sentido, o efeito universidade foi analisado a partir da organização dos processos acadêmicos, dos espaços universitários (bibliotecas, salas de estudo, áreas livres, etc), dos recursos de apoio acadêmico – conferências, eventos, bolsas de diferentes tipos (PIBIC, PIBID, de monitoria, de extensão...) – e do próprio clima universitário no sentido de ambiente favorecedor de atividades acadêmicas/culturais, sociais para os estudantes. Com este conjunto de elementos procuramos levantar algumas hipóteses sobre o efeito turno, identificando algumas diferenças que merecem uma maior reflexão sobre as desigualdades de oportunidades de formação entre os dois turnos.
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