Título: | O CINEMA E O DISCURSO OFICIAL NORTE-AMERICANO SOBRE A GUERRA ÀS DROGAS: O FILME MISS BALA | ||||||||||||
Autor: |
JULIA PERES GUIMARAES |
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Colaborador(es): |
MONICA HERZ - Orientador |
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Catalogação: | 30/JUN/2015 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24839&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24839&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24839 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação parte do estudo da teoria acerca do pós-modernismo a fim de explorar a noção de que as formas de arte permitem interrupções conceituais que são capazes de desafiar as hierarquias dominantes de pensamento e de propor soluções alternativas de estruturação da experiência sensorial. As obras de Fredric Jameson e Jacques Derrida – entre outros autores – serão cruciais para examinar noções-chave como a obliteração das fronteiras e diferenças culturais entre as disciplinas e a desconstrução de oposições binárias e suas hierarquias de valores. O argumento fundamental defendido é o de que os gêneros artísticos são capazes de reorientar pensamentos e gerar reflexões a partir de/entre diferentes faculdades intelectuais e sensoriais, revelando as contingências culturais das categorias tradicionais de pensamento tradicionais e permitindo assim o surgimento de interpretações culturais subversivas que desafiam as perspectivas dominantes e significados textuais fixos. Ao focar no trabalho de Jacques Rancière e Michael Shapiro, o cinema será enfatizado como uma forma de arte única devido ao seu potencial de enquadramento e reformulação de realidades políticas embutidas em discursos oficiais de guerra. Assim, o filme Miss Bala (México, Gerardo Naranjo, 2011) será investigado, a fim de sugerir críticas diferenciadas ao discurso oficial do governo dos Estados Unidos a respeito das políticas contra o tráfico de drogas ilícitas, especialmente no México. Determinados recursos cinematográficos empregados pelo diretor serão estudados, a saber: o predomínio do ser centrífugo (estilo de filmagem onde a câmera seguem de perto e por trás o personagem), o foco invisível na imagem do fora-de-campo, e, as materializações de encontros tanto móveis (a multiplicidade e variedade de cenas em automóveis) quanto fixas (apropriação do corpo da personagem principal através das várias cenas onde ela se despe/veste/é despida/vestida). Cada um destes recursos estéticos será estudado com o auxílio de fotografias do cenas do filme em paralelo a temas centrais na discussão sobre o tráfico de drogas no México, a fim de levantar questões críticas e alternativas, e, em última análise, corroborar a noção de que – como afirma Michael Shapiro – as imagens de fato pensam politicamente.
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