Título: | A TEORIA DO CAPITAL HUMANO NO BRASIL: PIONEIRISMO, RESISTÊNCIAS E SUA RECENTE INFLUÊNCIA NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS | |||||||
Autor: |
LEO POSTERNAK |
|||||||
Colaborador(es): |
RICARDO EMMANUEL ISMAEL DE CARVALHO - Orientador |
|||||||
Catalogação: | 30/ABR/2015 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24509&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24509&idi=2 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24509 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A Teoria do Capital Humano defende que a educação formal é necessária
para aumentar a capacidade de produção de uma população: uma população
educada é uma população produtiva e dotada de maior nível de bem-estar social, o
que, por sua vez, proporciona a diminuição da pobreza e da desigualdade de
renda. Na década de 1970, Carlos Geraldo Langoni estudou, de forma pioneira e
com o auxílio da Teoria do Capital Humano, a variação da desigualdade de renda
no Brasil na década de 1960. Seu trabalho demonstrou que a variável educação
possuía a maior correlação para explicar os resultados observados de desigualdade
nos rendimentos do trabalho. Desníveis provenientes do sistema educacional
brasileiro, envolvendo crianças e adolescentes, resultavam em desníveis salariais
entre os trabalhadores no mercado de trabalho. Langoni contribuiu para a
formação de um grupo de pesquisadores brasileiros que, influenciados por aquela
perspectiva teórica, participaram a partir da década de 1990, do debate público
envolvendo a formulação de programas de transferências de renda condicionadas
à frequência escolar. Embora as teses baseadas na Teoria do Capital Humano
apresentadas por Langoni, em 1973, fossem consistentes e representassem
importante contribuição para a compreensão da desigualdade de renda, o ambiente
político e acadêmico dos anos de 1970 terminou por inibir a repercussão e o
reconhecimento de seu trabalho. Apenas a partir de 1990, tendo à frente seus
seguidores, aquelas ideias e a própria Teoria do Capital Humano passaram a
influenciar governos, políticas sociais, e, de alguma forma, as escolhas da própria
sociedade brasileira.
|
||||||||