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Título: VEM, AGORA EU TE ESPERO: INSTITUCIONALIZAÇÃO E QUALIDADE DAS INTERAÇÕES NA CRECHE: UM ESTUDO COMPARATIVO
Autor: SILVIA NELI FALCAO BARBOSA
Colaborador(es): SONIA KRAMER - Orientador
Catalogação: 14/NOV/2013 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22268&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22268&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22268
Resumo:
Esta tese – Vem, agora eu te espero – Institucionalização e qualidade das interações na creche: um estudo comparativo – inscrita no campo da educação, trata do processo de institucionalização da Educação Infantil e da qualidade das relações cotidianas na creche. Numa perspectiva etnográfica, foram pesquisadas duas creches, uma pública e outra comunitária, num município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, acompanhando interações de crianças de três e quatro anos em duas turmas, uma em cada creche. Os referenciais teórico-metodológicos foram tecidos com vários autores, especialmente Corsaro, Vigotski, Bakhtin e Certeau, com o objetivo de estabelecer relação entre o processo de institucionalização da Educação Infantil e as interações cotidianas das crianças. A tese foi o exercício de compreender o cotidiano, levando em conta as crianças como sujeitos que, além submetidos aos processos de institucionalização e familialização, também se expressam de forma individual e coletiva, interferindo nesses mesmos processos, mostrando a relação dialética entre as dimensões macro, das políticas, e micro, das interações. Os conceitos de reprodução interpretativa e cultura de pares de Corsaro foram ferramentas centrais para ver as crianças, mesmo em situações de controle e restrição, identificando seu poder de imaginação e criação; seu potencial de reproduzir interpretativamente o mundo que as cerca. As análises revelaram o que há de mais importante para as crianças nesses dois espaços institucionais: (i) as interações e ações coletivas que, no processo de reprodução interpretativa, favorecem a criação de estratégias para a produção da cultura de pares; (ii) a cultura de pares tem seu locus privilegiado no brincar, mas não se restringe a ele; (iii) as configurações que as crianças vivenciam institucionalmente nas brincadeiras em sala são repetidas nas brincadeiras nos momentos livres do pátio; (iv) as manifestações infantis caracterizam todos os espaços-tempos do cotidiano institucional como revestidos de valor pedagógico.
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