Título: | ESTUDO SOBRE A CONCENTRAÇÃO E TIPOLOGIA DE HPAS EM ESPONJA MARINHA (HYMENIACIDON HELIOPHILA) E COMPARAÇÃO COM A ACUMULAÇÃO EM PERNA PERNA | ||||||||||||
Autor: |
KARLA TELLINI FONTES |
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Colaborador(es): |
ANGELA DE LUCA REBELLO WAGENER - Orientador DANIELA BATISTA CORNELI DA SILVA - Coorientador |
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Catalogação: | 26/SET/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22095&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22095&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22095 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A aplicação dos mexilhões como bioindicadores de poluição por
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) vem sendo amplamente empregada
ao redor do mundo com ótimos resultados para o monitoramento desses poluentes,
em que no caso do Brasil a espécie Perna perna é a mais comumente estudada para
este fim. No entanto, devido à restrição desse organismo as áreas mais rasas faz-se
necessário encontrar bioindicadores alternativos ao mexilhão. No presente estudo o
organismo empregado para este fim é a esponja marinha Hymeniacidon heliophila.
Amplamente distribuída pelo litoral brasileiro essa espécie apresenta condições
satisfatórias para ser um bioindicador, tais como sensibilidade, fácil identificação e
capacidade de fornecer material suficiente para análise. Devido à sua importância
sócio-ecônomica e ambiental a Baía de Guanabara foi uma das áreas de estudo
escolhidas para o presente trabalho e que a partir de estudos pretéritos sabe-se que
apresenta contaminação por HPAs. A outra região de estudo é localizada nas Ilhas
Costeiras – Cagarra, Comprida e Palmas – constituintes da unidade de conservação
de proteção integral conhecida como Monumento Natural das Ilhas Cagarras,
localizando-se no litoral da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro e que apesar de
encontrar-se preservada da atracação de navios sofre a influência da pluma de
esgoto liberada pelo Emissário Submarino de Ipanema. A determinação de 37
HPAs foi realizada através da cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de
massas nos quais estão incluídos os 16 HPAs prioritários de acordo com a USEPA além das 5 séries de alquilados homólogos. Os resultados encontrados nas esponjas
coletadas durante os meses de agosto e setembro apresentaram um padrão
preferencial de acumulação dos compostos mais pesados com valores entre 0,07 e
793,29 ng.g(-1) para a concentração total de HPA, enquanto que para os mexilhões as
concentrações variaram de 0,07 a 1658,73 ng.g(-1). Comparativamente as esponjas
apresentaram resultados satisfatórios no que tange à capacidade em bioacumular
HPAs em relação aos mexilhões.
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