Título: | A EFICIÊNCIA DO SIGNO GRÁFICO EMPRESARIAL: FORMA CONSAGRADA PELO CAMPO DO DESIGN NAS INSTÂNCIAS DA CULTURA VISUAL MODERNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARCELO VIANNA LACERDA DE ALMEIDA |
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Colaborador(es): |
ALBERTO CIPINIUK - Orientador |
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Catalogação: | 05/JUN/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=2 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21611&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21611 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Quando se visualiza a profusão de signos gráficos de empresas,
atualmente expostos no meio social, se manifestam várias indagações, dentre as
quais uma é fundamental: o que possibilita a estas imagens gráficas deterem
tamanha força, capaz de permitir o seu reconhecimento como representante da
empresa a que pertence, ou como sinal de indicação da marca de produtos a que se
devota o consumo? O propósito deste trabalho de pesquisa é apresentar o
entendimento de como o signo gráfico empresarial atinge essa força, que aqui se
entende por eficiência. Tal como efetuamos nossa análise do fenômeno, a
eficiência do signo gráfico empresarial não pode ser compreendida a partir das
características técnicas de sua configuração, mas pela construção cultural de um
campo simbólico de produção - o campo do design. Esse fenômeno somente foi
possível porque ocorreram transformações sociais de grande proporção, que
aprofundaram sobremaneira a ruptura inicial de instauração da Idade Moderna.
Uma delas foi a alteração do modelo de visualidade no século XIX, a qual
possibilitou ao campo do design efetivar seus princípios legítimos de produção
de imagens gráficas, e assim justificar, na sociedade, o domínio de sua
fabricação. Outra alteração consistiu na mudança do modelo de satisfação
subjetiva, que forneceu as bases do insaciável consumo moderno. Essa
mudança ofereceu oportunidade para que se instituíssem a importância das
marcas - imagens projetadas a partir de valores atribuídos aos
empreendimentos - e a força de seus signos gráficos. Para a articulação dessas
duas alterações com a análise da eficiência do signo gráfico, foram empregados os
seguintes autores: Jonathan Crary e Colin Campbell, que contribuíram
respectivamente com indicações relevantes das alterações que permitiram aos
indivíduos das sociedades modernas, visualizar e consumir de maneira autônoma. Na análise do funcionamento do campo do design, utilizou-se um autor
fundamental, Pierre Bourdieu, que explicita, por meio de sua teoria de produção
dos campos simbólicos, a maneira pela qual um bem simbólico - por exemplo,
uma imagem gráfica - alcança o reconhecimento como legítimo. A partir dessa
produção simbólica do campo, é possível compreender que a eficiência do signo
gráfico empresarial depende de sua legitimação, levada a efeito de maneira
precisa entre os diversos agentes e instituições das instâncias desse campo
autônomo do design, em luta constante por legitimidade na hierarquia social.
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