Título: | POLÍTICA DO TEMPO E PRÁTICAS DE DISCRIMINAÇÃO NA SOCIEDADE INTERNACIONAL MODERNA | ||||||||||||
Autor: |
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA CHAMON |
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Colaborador(es): |
PAULO LUIZ MOREAUX LAVIGNE ESTEVES - Orientador |
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Catalogação: | 27/MAR/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21414&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21414&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21414 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho propõe uma investigação da relação entre tempo e
política na sociedade internacional. Para tanto, aponta como determinadas
representações do tempo – ou temporalidades – organizam e são organizadas por
concepções distintas da política que, por sua vez, constituem formas específicas
de discriminação entre comunidades políticas. Tal discriminação implica, por um
lado, a demarcação da fronteira entre comunidades consideradas iguais e, por
outro lado, a hierarquização de comunidades tidas como desiguais. Mais
especificamente, identifica-se a discriminação da desigualdade com distintas
lógicas coloniais ligadas aos imperialismos europeus. Nesse sentido, argumenta-se
que o tempo é, ele mesmo, um fenômeno político: seu entendimento é sempre
sujeito a disputas, fazendo com que sua naturalização resulte em dinâmicas de
exclusão. A análise proposta é levada a termo a partir de uma abordagem histórica
que busca, no encontro entre passado e presente, gerar aquele efeito de
estranhamento [Verfremdungseffekt] que ponha em evidência a política do tempo
subjacente à sociedade internacional em diferentes períodos e cujas dinâmicas
tenham sido escondidas. A partir do pensamento de Reinhart Koselleck e de uma
literatura voltada especificamente às temporalidades da modernidade, este
trabalho aplica seu triplo movimento de tempo, política e discriminação a dois
períodos cujo ponto de viragem é situado na segunda metade do século XVIII – o
início da modernidade e o esclarecimento. Localiza, assim, dois trípticos de
organização da política: retorno-artifício-salvação e progresso-autodeterminaçãofilosofia
da história. Com isso, abre espaço para um novo entendimento histórico
da modernidade que não a tome como dominada pelo imaginário do progresso,
mas como uma articulação complexa de lógicas temporais e políticas distintas.
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