Título: | O CONCEITO DE FORMALISMO E ARQUITETURA MODERNA: CONTRIBUIÇÃO PARA UMA REVISÃO CRÍTICA DA OBRA DE OSCAR NIEMEYER | |||||||
Autor: |
SYLVIA DE SOUZA E SILVA RIBEIRO COUTINHO |
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Colaborador(es): |
JOAO MASAO KAMITA - Orientador |
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Catalogação: | 29/JAN/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21056&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21056&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21056 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Percebendo uma dificuldade quase generalizada de se desenvolver uma análise crítica da obra do arquiteto Oscar Niemeyer, e verificando que o discurso corrente se consolidou numa polarização entre detratores e enaltecedores, pautados respectivamente na idéia de um formalismo gratuito ou de uma exuberância criativa, buscou-se inicialmente esclarecer as razões dessa leitura reducionista, relacionando-a aos pressupostos mais amplos do Movimento da Arquitetura Moderna. Para tanto fez-se necessária uma revisão historiográfica dos princípios norteadores da arte moderna e seu vínculo com as fontes originais do pensamento formalista a partir do exame da teoria inaugural de Konrad Fiedler e seu desdobramento no campo da história e da crítica modernas. Desse modo constituiu-se um corpo teórico que permitiu entender as reações polêmicas e radicais que mobilizaram os principais centros orientadores do projeto moderno em arquitetura. Do Conjunto da Pampulha até a construção de Brasília a obra de Niemeyer se tornou ao mesmo tempo elemento provocador e expressão concreta de tensões latentes que permeavam o Movimento. Do ponto de vista contemporâneo coloca-se em pauta uma análise crítica acerca da adesão da arquitetura moderna ao idealismo positivista em sua vertente predominante, o funcionalismo, guiado por um imperativo moral que supunha uma reforma social a ser protagonizada pela arquitetura. No entanto à medida que evidencia-se o caráter utópico desse programa, a crítica revisionista reclama os aspectos exclusivos do campo de atuação da arquitetura enquanto se percebe em Niemeyer um precursor em vista de sua recusa em aderir a princípios predeterminados e dedicar-se a arquitetura como espaço autônomo da pesquisa artística associando-se assim aos princípios da teoria formalista da arte.
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