O presente trabalho se refere a uma anáise experimental da influência das pré cargas de flexão e torção combinadas, na resistência à fadiga dos aços quando submetido a uma flexão plana variável. Verificou-se que as pré cargas de flexão e troção combinadas tem pouca influência na resistência a fadiga para vidas (10)3 menor que N menor que 10 ciclos. Nesta faixa a maior influência foi de 13,97 por cento correspondendo a uma vida n mais (10)3 ciclos e uma pré carga uniaxial equivalente o m igual a 45,8 kgf/mm2, Todavia, para uma vida n maior que 5x10 ciclos não se verifiou nenhuma influência com pré cargas variando de 0 a 63,7 kgf/mm2. Por meio de testes de hipótese, com uma confiança Y igual a 90 por cento, constatou-se que não existe influência com pré cargas quando 17,4 menor que o mi menor que 63,7 kgf/mm2. Isto se deu para qualquer valor de N entre (10)3 e 10 ciclos. A teoria de falha adotada foi a teoria da máxima energia de distorção aplicada, separadamente, as componentes alternadas e médias. O corpo de prova utilizado tem um acabamento superficial de retificação fina, uma concentração de tensão a fadiga de 1,1 por cento (que foi considerada desprezível) e um diâmetro digual a 6 mais ou menos 0,5 mm na secção efetiva. O carregamento na região efetiva é de flexão pura tanto para a pré carga de flexão quanto para a componente alterada. Na análise estatística dos resultados utilizou-se a função de distribuição de Weibull, de grande aplicação no estudo de fadiga. A máquina utilizada faz parte deste trabalho e é de concepção original.