Título: | POR UMA DOUTA RESIGNAÇÃO: DIZER E MOSTRAR EM WITTGENSTEIN | |||||||
Autor: |
MARIA PRISCILLA VIEIRA C FAMILIAR |
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Colaborador(es): |
LUIZ CARLOS PINHEIRO DIAS PEREIRA - Orientador |
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Catalogação: | 07/MAI/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19519&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19519&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19519 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Wittgenstein introduz, em seu Tractatus Logico-Philosophicus, sua célebre distinção entre dizer e mostrar. Segundo ele, o inefável é aquilo que se mostra. Denomina-o de o místico. O lugar na arquitetônica da obra das proposições que o concernem é extremamente enigmático. Como as outras passagens são classicamente mais discutidas e aquelas concernentes ao místico costumam ser consideradas mais obscuras, deter-se-á nelas de forma especial na tentativa de que uma melhor compreensão delas ajude a lançar nova luz sobre a referida distinção. Pretende-se mostrar que talvez essas passagens finais do Tractatus não sejam um elemento tão estranho quanto possa parecer. Para isso, será abordada, primeiramente, a crítica da linguagem que Wittgenstein faz no Tractatus de modo a contextualizar a elaboração da distinção entre dizer e mostrar. A seguir, mas ainda no primeiro capítulo, a operação de negação ajudará a apontar os limites entre o que pode e o que não pode ser pensado. Em um segundo capítulo, serão apresentadas algumas questões a respeito da não conformidade entre seu livro e sua teoria semântica, bem como observações sobre a inserção do místico nesta sua obra. Após delinear a proposta do Tractatus e os conflitos envolvidos em sua interpretação, em um terceiro capítulo, se tentará contribuir para o esclarecimento de alguns aspectos obscuros concernentes à referida distinção. Receberá particular atenção, neste momento, a noção de místico e a ética tractatiana.
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