Título: | DO CORPO POLÍTICO À POLÍTICA DO CORPO: A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO PRÁTICA DE EXCLUSÃO DA DIFERENÇA NO GENOCÍDIO RUANDÊS DE 1994 | |||||||
Autor: |
FERNANDA BARRETO ALVES |
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Colaborador(es): |
CAROLINA MOULIN AGUIAR - Orientador |
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Catalogação: | 04/MAI/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19505&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=19505&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.19505 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A presente dissertação apresenta a relação entre o processo de formação
das identidades, as dinâmicas de gênero e as práticas de marginalização da
diferença no genocídio ruandês de 1994. Mais especificamente, o objetivo
principal é avaliar de que maneira a produção da diferença – em particular, a
diferença de gênero – atua constitutivamente no imaginário local, permitindo a
adoção da violência sexual fomentada pelo Estado ruandês. Nesse âmbito,
demonstramos a interconexão entre o corpo político do Estado e a política do
corpo, possibilitando a construção da identidade nacional baseada no gênero e
inscrita no corpo físico do indivíduo. A pesquisa evidencia a violência sexual
como uma prática política, informada por uma construção social calcada no
gênero, na qual o corpo das mulheres Tutsis se torna objeto de intervenção estatal.
O arcabouço teórico que fundamenta as análises parte das contribuições das
perspectivas pós-estruturalistas de gênero, fundamentais para examinar como
identidades móveis e plurais são combinadas e construídas social e culturalmente
de modo a estabelecer uma interseção que delineia o perfil do grupo-alvo,
informando os tipos de violência a serem perpetrados na tentativa de construção
de uma comunidade homogênea e pura.
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